Política

Distrital do Chega critica que Algarve e Alentejo "fiquem de fora" do TGV

João Paulo Graça - presidente da Distrital do Chega
João Paulo Graça - presidente da Distrital do Chega  
A Distrital do Chega, lamenta que o Governo, tenha anunciado o projeto de alta velocidade para ligar Lisboa – Porto – Vigo, com duas linhas paralelas, permitindo a circulação nos dois sentidos e em simultâneo, num percurso cujo tempo de viagem entre o Porto e a capital será de 1 hora e 15 minutos e que o Alentejo e o Algarve, "fiquem mais uma vez de fora", falando em "ironia, em tons sarcásticos, quando se anuncia um projeto de norte a sul, mas que na realidade não passa de mais uma ligação entre as únicas duas cidades que parecem importar aos nossos governantes", salienta.

O partido fala de um ato discriminatório e revelador da falta de respeito, "reiterado", para com todos os que habitam nestas regiões e lembra que há cerca de um mês, na rentrée do Chega em Vilamoura, o presidente da Distrital - João Paulo Graça, focou que «não podemos ter um comboio de brincar», aludindo para o facto de ainda recentemente se ter festejado os 100 anos da chegada da linha ferroviária a Lagos, «cujo trajeto e tempo de viagem se mantiveram iguais e inalterados durante todo o século».
 
Foi também defendido, que a linha Lisboa – Faro, seja alvo das mesmas intervenções de requalificação que Lisboa – Porto; e que a duração máxima do percurso entre Lagos e Vila Real de Santo António passe a ser, no máximo, de 2 horas; que a linha do Algarve seja ligada o mais urgentemente possível a Espanha e que se crie um novo troço Loulé – Linha do Algarve – Universidade – Aeroporto, ressalvando que os milhões gastos na eletrificação resultam apenas numa redução de 25 minutos relativamente ao tempo atual.