Dois cepos de chumbo de âncora da época romana recuperados da Baía de Lagos

 

Ao Algarve Primeiro, o responsável da empresa, Tiago Miguel Fraga, avançou que esta descoberta "aconteceu durante um mergulho recreativo, tendo sido identificado um cepo de chumbo romano, por um dos membros do staff do Cipreia Dive Club, que foi recuperado por uma equipa de mergulhadores", contado com a arqueóloga responsável, Joana Baço, o apoio logístico do Cipreia Dive Club e mergulhadores voluntários locais do antigo Projecto de Investigação “Carta Arqueológica Subaquática da Baía de Lagos e Arredores”. 

 

Durante a recuperação do primeiro cepo, um dos voluntários fez a descoberta do segundo, que foi igualmente recuperado.

 

Tiago Miguel Fraga adiantou ao nosso jornal "que estamos a falar de dois cepos representativos da época romana que remontam aos Sec. I e V.

 

O responsável da "Archaeofactory" confirmou que os artefactos já se encontram em fase de limpeza e estudo, "com o objetivo de apurar a sua identificação tipológica de modo a que seja feita uma aferição cronológica, e conhecer-se melhor o passado da utilização da Baía de Lagos e a sua importância na época romana".

 

Apesar destas novas descobertas, a "Archaeofactory" informou que foi feito no passado o levantamento de outros dois artefactos deste tipo, assim como de uma sonda náutica medieval, tendo sido conhecidas até ao momento cerca de 175 âncoras de várias cronologias, submersas na mesma Baía. 

 

Algarve Primeiro