Tudo começou com a queixa de uma mulher em estado avançado de gravidez, que se deslocou à Esquadra de Olhão, referindo que tinha sido agredida e ameaçada pelo companheiro, com recurso a uma suposta arma de fogo, tendo o agressor saído da residência de ambos, e ido ter a um estabelecimento comercial da cidade, propriedade de um amigo.
De seguida, a PSP acionou meios policiais para o estabelecimento, verificando a presença do agressor no local. Ao ser abordado, o visado "reagiu de forma agressiva". Depois de ter sido revistado, a polícia diz que dentro de um armário foi identificada uma arma, "que se confirmou ter sido colocada pelo mesmo e, com elevada probabilidade, terá sido utilizada na prática do crime de que era suspeito". Tratava-se de uma arma de alarme, transformada para poder funcionar com munições de calibre 6,35 mm.
Pelos factos relatados, o suspeito foi detido pelos crimes de violência doméstica e posse de arma proibida.
Na mesma ocasião, o proprietário do estabelecimento que tentou fugir, foi barrrado, agredindo os polícias. Após uma busca ao local, foram apreendidas 679 doses individuais de ecstasy, 365 euros em dinheiro e material habitualmente utilizado na prática do tráfico de estupefacientes, justificando também a sua detenção por resistência e coação sobre funcionário e por tráfico de produtos estupefacientes.
Ambos os suspeitos vão ser presentes em Tribunal.
