Domingos Caetano é natural da Fuzeta, concelho de Olhão e, desde a tenra idade que tem enaltecido a região algarvia, quer pelo seu grandioso talento, quer pela luta em fazer chegar mais longe o que de melhor se faz em termos musicais em português e com pronúncia típica algarvia.
Num percurso musical que começou nas escadas do Liceu João de Deus em Faro, o então autodidata Domingos Caetano começou a tocar guitarra, ingressando mais tarde no Conservatório Regional do Algarve, onde aprofundou o conhecimento em guitarra-clássica, piano e educação musical e acústica. Falar de Domingos Caetano é afirmar a banda IRIS, desde os tempos da sua fundação.
A concretização da Banda IRIS teve início em Julho de 1979, em que um grupo de quatro rapazes se juntou para tocar e fazer música. Os bares e bailes da região foram os palcos de um talento musical que rapidamente chegou a uma unidade hoteleira em Vilamoura e aos grandes eventos realizados no Algarve.
Devido à facilidade e originalidade de comunicação do seu fundador, vocalista principal e guitarra solo, a banda foi marcando a diferença no estilo original. Foi o mote para a banda de Domingos Caetano pensar noutros palcos.
Interventiva e capaz de lutar pelo sonho de chegar mais alto, a Banda IRIS, assinou um contrato discográfico em 1995, com a Vidisco de 3 CD`s, donde resultou o primeiro trabalho intitulado:"Vão Dar Banhó Cão", saído em setembro desse ano e produzido pelo inglês Neal Kay, tendo sido gravado nos estúdios JPN em Faro.
Um sucesso de vendas, este CD surpreendeu todos, inclusivamente os membros da banda que se viram confrontados com inúmeras solicitações para espetáculos entrevistas e participações em programas de rádio e televisão.
O CD atingiu mais de 20.000 cópias vendidas, tendo a banda sido galardoada com um Disco de Ouro. Os dados estavam lançados para o sucesso e, no ano seguinte surgiu o fenómeno da Banda IRIS: "Oh Mãe, Aquêle Moçe Batê-me", versão da música "The House Of The Rising Sun" imortalizada pelos Animals, foi sem dúvida o tema que fez a diferença, trazendo como maior inovação, as músicas rock cantadas com pronúncia algarvia, levando os "moços marafados" a efetuar mais de 60 espetáculos por todo o pais.
Outro ponto alto da carreira da banda foram os espetáculos no Coliseu de Lisboa e no Coliseu do Porto, onde as vendas voltaram a disparar e a surpreender devido ao elevado sucesso alcançado.
Empenhado em assegurar a mesma vitalidade original da banda, Domingos continua a ser o motor criativo do projeto, assinando temas da sua autoria e conduzindo a banda para um sentido ascendente.
“Ensemble Petrov”, destinguiu os IRIS como sendo a primeira banda rock portuguesa a conseguir o feito de gravar ao vivo com uma orquestra de cordas.