"A Festa" de Edmundo Inácio está na final do Festival da Canção 2023. Na atuação da semifinal, o cantor apresentou-se em palco com um visual arrojado, acompanhado por quatro músicos e com o alaúde como elemento central da performance, interpretando um tema que escreveu a meias com a cantora Brisa, com coprodução do próprio e do produtor LEFT.
O artista que regressa ao palco do Festival da Canção este sábado, 11 de março, vai tentar representar Portugal no Eurovision Song Contest 2023, que decorrerá em maio, em Liverpool, no Reino Unido.
Em conversa com o Algarve Primeiro, confirmou que não se sente nervoso, contudo, admitiu que sentiu-se mais ansioso na fase da semifinal, «porque não sabia o que ia acontecer, mas depois, quando os ensaios começaram, tudo foi passando, mas nesta fase estou muito mais tranquilo, vamos subir ao palco, fizemos algumas pequenas alterações e vou dar o melhor de mim como faço sempre, mas sendo muito sincero, estou super tranquilo porque quero é aproveitar e divertir-me», admitiu.
Se conseguir dar o "salto" para a Eurovisão, Edmundo Inácio assume que seria um sonho e a concretização deste projeto, «que numa primeira fase, nem sabia se deveria ou não participar no Festival da Canção e enviar a minha submissão, correu bem, cheguei até aqui e pela primeira vez em vários anos, as livres submissões estão em destaque nesta competição e são as favoritas. Mas sim, se ganhar ficarei muito feliz com um primeiro single a chegar ao palco Eurovision e ainda para mais, num país que me acolheu três anos durante a minha licenciatura».
O concorrente de Portimão mostra-se motivado com a final deste sábado, «porque esta edição é a mais forte dos últimos 10 anos. Percebemos que estamos muito bem na música portuguesa e nota-se que há uma nova geração com vontade. Mas vencer ou não vencer, seja eu ou outra pessoa, vai ajudar bastante uma carreira no futuro, mas não acho que isso seja um selo de validação para a qualidade, até porque vimos concorrentes na semifinal que foram eliminados com bastante qualidade, e sou suspeito, o Edgar, por exemplo, que viveu em Portimão muitos anos é um artista completo e foi eliminado na semifinal. Não devemos procurar esta validação para continuar o nosso trabalho, mas aproveitar este momento para apresentar os nossos projetos e o que vier vem e o que não vier é trabalhar com isso», explicou.
Diz estar muito agradecido pelo apoio que tem recebido, referindo que nas redes sociais, «não sinto nada de ódio, sinto que as pessoas que me seguem gostam mesmo do meu trabalho e do meu futuro profissional e acho que isso é o mais importante, é também de alguma forma receber esse amor e retribui-lo», concluiu.