Eleições:Francisco Amaral quer «paz e tranquilidade» para fazer obra em Castro Marim

 

Numa noite onde tiveram a palavra vários intervenientes, o candidato a Presidente da autarquia, fez alusão às últimas eleições autárquicas de 2017, que deram uma vitória relativa à sua candidatura, «pois o que o povo queria que houvesse era entendimento, com o Partido Socialista, mas tal não foi possível, o povo está cansado de ódios e guerras, onde se consome o tempo e as energias que depois faltam para realizar obras úteis para os castromarinenses».   

 

O candidato recordou que para esse entendimento, convidou Célia Brito para ser vereadora a tempo inteiro, tendo recusado, acusando a representante do Partido Socialista e o vereador eleito pelo Movimento independente Castro Marim Primeiro (CM1), José Estevens, de boicotarem o funcionamento do Município, «retiraram-me a maior parte das competências que qualquer Presidente de Câmara tem, nem sequer tinha poderes para licenciar um simples bar ou prova desportiva, com as reuniões de Câmara a tornarem-se autênticos massacres, num espetáculo degradante com ofensas permanentes à minha Vereadora (Filomena Sintra), só deixando ficar mal Castro Marim».

 

 

Francisco Amaral elencou alguns projetos, que segundo referiu, ficaram em risco de perder os fundos comunitários que os financiam, «ninguém entende porque razão a Unidade Móvel de Saúde parou 6 meses, voltando depois a funcionar uns meses sem enfermeiro, porque se atrasou em mais de 1 ano a construção da Praia Fluvial de Odeleite, porque não se aprovou a requalificação do espaço onde se realiza os Mercados Municipais de Castro Marim, sendo um autêntico lamaçal quando chove, porque não avançou o passadiço que ligará Altura a Manta Rota ou porque não avançou o Parque de Autocarvanismo de Altura».

 

O líder da candidatura "Castro Marim + Humano" defendeu ainda a necessidade de «paz e tranquilidade, para realizar obra no concelho».

 

Focou que se ganhar as eleições quer manter a Unidade Móvel de Saúde com «médicas competentes e humanas e um enfermeiro», ir às quintas-feiras ao Hospital de Faro, «sem ser acusado de crime de peculato», continuar a contar com Dinis Faísca no seu Gabinete, atender a população e ter a seu lado Filomena Sintra como vice-presidente.

 

Francisco Amaral, confidenciou que não quer ver mais o litoral sem a bandeira azul, «como aconteceu durante uma dezena de anos, de sermos o único concelho do país com dezenas de povoações sem água, sem um parque empresarial, que não renovou a rede de água e esgotos e que não tem um relvado sintético, para além de ser o único concelho do Algarve sem um parque de autocaravanismo».

 

O candidato defendeu que a solução é «acabar com a política pela negativa, com o intuito de não realizar obra, contudo, fizemos a obra possível, e até fomos considerados recentemente pela Ordem dos Economistas, como o Município melhor governado do país».