Sociedade

Em Castro Marim a Unidade Móvel de Saúde garante médico e enfermeiro em permanência

De acordo com nota da autarquia, mais do que uma viatura, a UMS de Castro Marim, fruto da candidatura «Unidades de Saúde Móveis de Proximidade» da ARS, "é um projeto único, distinto dos restantes da região, por disponibilizar um serviço tão completo e com um funcionamento em pleno".

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A Câmara Municipal de Castro Marim renovou assim através da contratação pública, o contrato com a Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim, permitindo à Unidade Móvel de Saúde retomar a prestação de cuidados médicos e de enfermagem no interior do concelho, já a partir de amanhã (1 de março).
 
Esta cooperação entre a Câmara Municipal de Castro Marim e a St. Casa da Misericórdia de Castro Marim permitiu que, desde junho de 2018, se retomasse o funcionamento da UMS, embora sem serviço de enfermagem, após uma interrupção de seis meses, resultante da reprovação das propostas apresentadas na câmara municipal.
 
Fruto da renovação desta cooperação, à disponibilidade permanente das médicas do serviço, Isa Frazoa e Suzana Valssassina, que acompanham este projeto desde o seu início, juntam-se agora, em permanência, os serviços do enfermeiro Joaquim Seabra. 
 
A UMS de Castro Marim conta agora, também, com um novo parceiro, a Unidade de Saúde Familiar de Castro Marim, que, através da disponibilidade da Administração Regional de Saúde, passa a conceder serviço médico por três horas semanais, em data ainda por definir, e seis horas semanais de serviço de enfermagem.
 
Em nota de imprensa, a autarquia avança que está a desenvolver também nesta fase um ambicioso projeto, apresentado pela coordenadora da UMS de Castro Marim, Isa Frazoa, que consiste em trabalhar e melhorar a autonomia dos idosos, nomeadamente no âmbito da prevenção de quedas, que são responsáveis por 90% das fraturas do fémur nesta faixa etária, causa de uma elevada taxa de morbimortalidade na 3ª idade. 
 
Neste contexto a edilidade refere que a contribuir também para estes dados "estará também o facto de esta patologia dever ser operada nas 48 horas seguintes, uma urgência que não se coaduna com a escassez de médicos ortopedistas do Hospital de Faro, onde, segundo os dados recolhidos pela UMS, as cirurgias chegam a levar mais de um mês, com as consequências negativas que daí advêm".