Em dezembro, o Cineteatro Louletano recebe o final da Odisseia Nacional, do Teatro Nacional D. Maria II, uma iniciativa que leva a Loulé não só uma peça de teatro internacional, como debates, mesas-redondas, conferências e o lançamento de um livro.
Até amanhã, dia 3, há Festival Contrapeso (que começou a 30 de novembro), com uma programação multidisciplinar de teatro, jazz e poesia, bem como workshops, masterclasses e conversas. O Contrapeso, que já vai na 3ª edição, tem por tema as “Gerações”, sendo uma coprodução da Mákina de Cena e do Cineteatro Louletano.
No dia 6, chega a companhia João Garcia Miguel, que dará um workshop de escrita criativa. No dia seguinte, às 21h00, é a vez de a mesma companhia subir ao palco do Cineteatro Louletano, com a peça “Maria Coroada”. Um trabalho a partir de uma história verídica que repõe os ecos do passado, mais concretamente do período da ressaca da Guerra Civil Portuguesa, em 1840, com um retrato de um movimento social e religioso liderado por Maria Coroada, autodenominada “Terceira Eva, por Jesus Coroada”, descreve nota do Município de Loulé.
No dia 10 de dezembro, às 17h00, há concerto no Auditório do Solar da Música Nova, com mais uma edição do ciclo “Ilustres Desconhecidos”. Desta feita, é Valter Lobo, um cantautor, que se assume como verdadeiramente independente em todas as formas: do pensamento e composição até à forma de comunicar, sem moda ou apropriação estilística. Valter leva a Loulé um concerto em que há um encontro entre performance, diálogo e meditação.
A 14, o Teatro Nacional D. Maria “assenta arraiais” em Loulé, com a Odisseia Nacional. A partir das 18h00, no Palácio Gama Lobo, haverá o lançamento de um livro de Guillaume Poix, ator francês que é cego e que protagoniza a peça “La Vie Invisible”. O livro tem, para além da edição clássica, uma edição em braille, dirigida especialmente a pessoas cegas. A incursão do D. Maria continua com o evento “Cenários”, a 15 e 16, evento que inclui, como já referido, debates, mesas-redondas e conferências. A peça, “La Vie Invisible”, é no dia 15, às 21h00, no Cineteatro Louletano.
A 16, no Auditório do Solar da Música Nova, há mais uma edição dos Concertos Crescendo, que este ano decorrem sempre de manhã, às 11h30. O concerto é de entrada gratuita, dirigido ao público em geral, e serve para mostrar à comunidade o trabalho de professores e alunos do Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado.
No dia seguinte, mas em Quarteira, realiza-se o já tradicional Concerto Orquestral de Natal, pela Orquestra do Algarve (OA). É na Igreja de São Pedro do Mar, às 16h00. A coroar o programa está o violino de Laurentiu Simões, solista da Orquestra do Algarve.
E também a 17 de dezembro, mas em Loulé, está agendado um concerto que emana, mais uma vez, do Conservatório de Música de Loulé, com duas orquestras, a Orquestra Sinfónica e a Orquestra de Sopros e Percussão, juntando ainda dois coros, o coro dos alunos do Conservatório e o coro das Seis, aberto à comunidade local no Cineteatro Louletano, às 17h00.
Ainda na onda dos concertos, a Câmara de Loulé realça os tradicionais concertos de Ano Novo, com a Orquestra do Algarve, com duas sessões, uma às 16h00 e outra às 18h30, no dia 1 de janeiro, sob a direção do maestro espanhol Pablo Urbina. Nas pautas, há Mendelssohn, Tiago Derriça (danças portuguesas), Dvorak, Mélanie Bonis (1858-1937) e Johann Strauss, com a peça “An der schönen blauen Donau” (No lindo Danúbio Azul).