A AHETA exige que o Governo, em nome do interesse público, ponha ordem na requalificação da EN 125, mandando parar as obras e suspendendo as portagens na Via do Infante.
Segundo aquela Associação, "os empresários hoteleiros e turísticos e os algarvios em geral recusam ser tratados como cidadãos de segunda".
E explica que "depois dos algarvios terem sido confrontados com obras na EN 125, que nunca mais acabam, por falta de um planeamento adequado, foi agora anunciado o encerramento, sem qualquer aviso prévio, do troço mais movimentado, (Fontainhas / Maritenda) até meados de Julho".
Refira-se que a partir de hoje aquele troço, entre Boliqueime no concelho de Loulé e Ferreiras no concelho de Albufeira, vai ser cortado para demolição e reconstrução de duas passagens superiores sobre a linha férrea, situação que irá desviar o trânsito para estradas municipais, segundo informação da Rotas do Algarve Litoral.
Para a AHETA trata-se de uma situação "não só insustentável, como intolerável e completamente inaceitável".
Quando tudo fazia crer que as obras iriam parar durante a época turística, ou seja, até meados de Outubro, após vários meses com obras a decorrer nos períodos de maior tráfego, impõem-se agora o encerramento total deste troço durante dois meses e meio, que de acordo com a Associação "os algarvios merecem saber a verdade que envolve as obras na EN 125, uma vez que tudo tem sido decidido nas suas costas e à margem dos interesses regionais".
A AHETA vai mais longe, classificando as obras na EN125, "necessárias e urgentes, mas manifestamente insuficientes, não estando previstas as circulares de Olhão, Odiáxere, Lagoa, Alcantarilha, Boliqueime e Luz de Tavira, nem a qualificação entre Olhão e Vila Real de Stº. António, havendo troços que se encontram num estado verdadeiramente deplorável".