Política

EN125:Presidente do PS Algarve responsabiliza Governo PSD/CDS pela recusa de visto do Tribunal de Contas

O Presidente da Federação Regional do Algarve do Partido Socialista e deputado à Assembleia da República, Luís Graça, responsabilizou o antigo Governo PSD/CDS pela recusa de visto do Tribunal de Contas à alteração do contrato de concessão da EN125, ontem anunciado pela Infraestruturas de Portugal.

PUB
 
"Havia um contrato em vigor, que previa a requalificação integral da EN125, entre Vila do Bispo e Vila Real da Santo António, e o Governo do PPD/CDS promoveu, confirma-se agora irresponsavelmente, a sua alteração em 2014, prejudicando claramente as populações do Sotavento Algarvio, de Monchique e de São Brás de Alportel, alegando pomposamente um conjunto de poupanças que só se concretizaram á custa da não realização das obras e do abandono completo da EN125 entre Olhão e Vila Real da Santo António", apontou Luís Graça, presidente do PS Algarve.
 
Agora, perante a recusa de visto do Tribunal de Contas, “o Estado Português deve ao Algarve e aos algarvios a exigência do cumprimento integral do contrato originalmente assumido pela empresa Rotas do Algarve Litoral com o Governo”, sublinha Luís Graça, adiantando que a concessionária deve rapidamente ser chamada pelo Governo a “cumprir todas as responsabilidades assumidas em termos de obras de requalificação, intervenções de manutenção corrente e apoio aos automobilistas”, de forma a reverter o estado de completo abandono da via, limpeza das zonas limítrofes, reposição de sinalética e conservação de equipamento semafórico, destruído em alguns locais e avariado em tantos outros nos troços entre Olhão e Vila Real de Santo António.
 
Luís Graça recorda que em maio de 2014, "o PS-Algarve alertou para o abandono do Sotavento Algarvio quando, quase dois anos depois da primeira revisão do contrato e perante a paragem total das obras em curso, o Governo do PSD/CDS voltou a anunciar, através das Estradas de Portugal, que havia acordado com a Rotas do Algarve Litoral uma nova revisão das cláusulas de despesa e investimento previstas no âmbito da subconcessão da estrada nacional 125, praticamente na véspera da eleição do Parlamento Europeu".