Sociedade

Enfermeira cúmplice no desmembramento de jovem no Algarve pede indeminização por ter sido despedida

Foto|D.R (Correio da Manhã)
Foto|D.R (Correio da Manhã)  
Mariana Fonseca, a enfermeira que foi absolvida do homicídio e desmembramento de um jovem, no Algarve, tentou regressar ao trabalho no Hospital de Lagos no dia imediatamente a seguir à decisão que a tirou da cadeia, em abril deste ano, mas segundo avança o "Correio da Manhã", a administração da unidade hospitalar não permitiu o regresso.

«Despediu-a devido aos dias que faltou ao serviço, correspondentes ao tempo em que esteve em prisão preventiva», lê-se na notícia.
 
A enfermeira, que chegou a estar acusada de homicídio qualificado, recorreu para o Tribunal do Trabalho, que lhe deu agora razão - o hospital devia ter aberto processo disciplinar aquando das primeiras faltas injustificadas. E nessa sequência, Mariana Fonseca avançou com uma ação em que pede ao hospital cerca de 50 mil euros de indemnização por despedimento ilícito, explica o CM.
 
Mariana Fonseca passou vários meses presa na cadeia de Tires. Foi acusada por homicídio qualificado, mas no dia da leitura da sentença os juízes fizeram cair esse crime, condenando-a apenas a uma pena suspensa de quatro anos de prisão por profanação de cadáver, burla informática e peculato.
 
Recorde-se que a ex-namorada, Maria Malveiro, foi condenada à pena máxima de 25 anos de cadeia.