Depois da greve de 24 de janeiro, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, diz em comunicado que foram pedidas reuniões à ARS e CHUA no sentido de resolver o descongelamento de progressão a centenas de enfermeiros, "que já deveria ter ocorrido com efeitos a janeiro de 2018 e 2019".
Os sindicalistas acrescentam que o Centro Hospitalar Universitário do Algarve não respondeu ao pedido, enquanto a ARS Algarve "continua a aguardar orientações do Ministério da Saúde".
Ralativamente às reuniões realizadas junto dos deputados eleitos pelo Algarve, o SEP avança que o PS "não deu qualquer feedback", tendo sido realizada uma reunião com o Bloco de Esquerda esta segunda-feira.
O sindicato critica a posição das administrações das duas instituições algarvias (CHUA e ARS), dizendo que "antes das eleições tudo era para resolver e agora tudo é para esquecer, sentimo-nos enganados".
A Direção Regional de Faro do SEP reunida ontem, decidiu continuar o processo de exigência do cumprimento dos compromissos. Para tal, está prevista uma campanha de esclarecimento e denúncia junto da população "sobre o agravamento das condições precárias de trabalho dos enfermeiros", entre outras formas de luta a divulgar oportunamente.