Segundo Associação "Terras do Infante" que congrega os Municípios de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo, o abandono por parte do Consórcio ENI/GALP, do que seria o primeiro furo em deep offshore para prospeção de petróleo na Bacia do Alentejo, ao largo de Aljezur, culminou "em paz social, normalidade e tranquilidade no que a esta matéria diz respeito".
Apesar de ter sido uma decisão do consórcio e não do Governo, a Associação diz tratar-se "de uma decisão sensata, sendo uma prova de vida e vitalidade de uma Região que se uniu em torno de uma causa para dizer não".
A "Terras do Infante" diz que há que tirar "a lição, para que este e futuros Governos, aprendam que a vontade de um Estado não se pode impor à vontade de uma região,ignorando fundamentos legais, ambientais e científicos, e acima de tudo a vontade legitima das populações".
Em todo o caso, a "Terras do Infante", vê com agrado que o Ministro do Ambiente tenha referido «que não será licenciada qualquer nova exploração ou prospeção de hidrocarbonetos».
Em comunicado a Associação agradece "a todas as plataformas, associações, grupos informais, sociedade civil, empresários, autarcas, entre tantos outros que sempre acreditaram que tal desfecho seria possível".