Sociedade

Equipa “Radar Social” vai apoiar famílias vulneráveis de Castro Marim

 
O Município de Castro Marim informa que foi um dos primeiros concelhos do Algarve a ter aprovado um novo projeto para apoiar famílias vulneráveis, inserido no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), intitulado “Radar Social”.

A medida tem como objetivo referenciar e conhecer os problemas de pobreza e exclusão social no concelho, para detetar precocemente situações de risco e agilizar formas de intervenção ajustadas a cada situação, através de um trabalho de parceria e cooperação com outras entidades.
 
A nova equipa constituída por dois técnicos superiores na área das ciências sociais, planeamento e estatística ou psicologia, vai desenvolver a sua atividade em proximidade e articulação com outras entidades, mobilizando uma rede de parcerias locais como o município, forças de segurança e serviços de segurança social, saúde, educação, ensino superior e justiça.
 
É esperado que a nova equipa esteja no terreno no próximo mês de abril, atuando até ao ano de 2026, com a implementação de um sistema integrado de georreferenciação social de pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade social, incluindo as pessoas em risco de pobreza, exclusão social ou discriminação, descreve nota da autarquia.
 
A implementação do “Radar Social” está em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente para erradicar a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares, a igualdade de género e reduzir as desigualdades no interior dos países e entre países.
 
O programa tem 3233 potenciais destinatários a serem abrangidos e como grupos prioritários a população com 65 anos ou mais, núcleos familiares monoparentais, pessoas com 15 ou mais anos de idade com dificuldade em tomar banho ou vestir-se sozinho, população desempregada e/ou sem nenhum nível de escolaridade.
 
O Município de Castro Marim tem identificados 266 desempregados. Já relativamente ao alfabetismo, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2021, a taxa no concelho situava-se nos 5,75%, enquanto em 2020 quase metade dos alunos das escolas do concelho recebiam o subsídio escolar e 41% dos agregados familiares beneficiários de RSI tinham a cargo filhos menores, conclui a mesma publicação.