O Gimnásio Clube de Faro volta a trazer ao Algarve o que de melhor se faz a nível nacional na área do Spoken Word.
A 6ª edição do Spoken Word - Calceteiros de Letras, serão três dias (11 a 13 de novembro) de palavra dita, poesia e performance, numa abordagem contemporânea, que funde a arte da palavra com dança, música, teatro e vídeo.
O público também é convidado a partilhar textos e poemas em serões de “microfone aberto”, em que o único limite é a vontade de participar.
No dia 11, sexta-feira, pelas 21h45, o festival abre com os algarvios de Tavira: Vítor Correia e Pedro Antunes. Será uma viagem pela poesia de alguns dos melhores poetas de sempre, com interpretação de Vítor Correia, acompanhado pela guitarra de Pedro Antunes.
Na mesma noite, o programa apresenta também, Bocados Brutais com Fernando Évora, Isabel Silveira, José Granja e Emanuel Cortes em "É tão engraçada a vida!"
Bocados Brutais é um grupo (espécie de banda, como gostam de dizer) que se formou em abril de 2018. Desde então têm dado alguns espetáculos. Vivem todos em São Teotónio, concelho de Odemira. Segundo os próprios, dizem poesia unplugged, embora usem microfones quando tal se torna necessário. Têm várias coleções de poemas, como o espetáculo “Pecados bocais” ou o “Nazi no Anzol”, além de cromos soltos, mas (quase) sempre com o pecado presente. São algumas dessas peças de coleção que apresentarão no Festival Spoken Word Calceteiros de Letras.
Sábado, dia 12 pelas 15h30 há workshop "Oficina de Palavra" com Pedro Lamares.
Às 21h45, é tempo de Os Valentes - Maze (Dealema) & Francesco Valente.
O músico e poeta urbano Maze, através da sua capacidade de exploração alquímica da palavra, desafiou o contrabaixista Francesco Valente para a criação de um projeto ao vivo que cruza a spoken word com o experimentalismo jazístico.
Um espetáculo que é também uma viagem sonora que combina a spoken word e a poesia urbana.
No domingo, dia 13, a partir das 15h30 o momento é dos “Calceteiros de Letras”, com o envolvimento de coletivos ligados ao mundo das artes, escolas associações, poetas amadores, que em conjunto preparam performances à volta do imaginário da poesia. Seguem-se depois várias performances.
O final de tarde culmina com a entrega do prémio Calceteiros de Letras, que distingue um artista ou entidade que ao longo dos anos tenha contribuído para a difusão da palavra e da poesia de forma criativa e original.
O prémio é uma criação do artista plástico João Frank, que é ainda o autor de vídeo mapping que vai ser exibido na abertura de cada uma das sessões do festival.
No mesmo dia, a partir das 21h30, Pedro Lamares encerra o festival com o espetáculo: “A Forma Justa”
Durante os espetáculos, estará patente no Gimnásio Clube de Faro a exposição: “A Palavra está farta de Ser palavra”.
Mais informações contactar o 936 450 564, email:
[email protected], ou www.facebook.com/gimnasioclubedefaro .
