O novo coronavírus pode persistir horas no ar e dias nas superfícies, aponta um estudo norte-americano, publicado nesta terça-feira no New England Journal of Medicine que a TVI transcreveu.
Segundo a mesma fonte, a investigação dos cientistas do National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) conseguiu provar que o vírus, depois de expelido através de gotículas durante a tosse ou o espirro, pode manter-se ativo no ar que respiramos, e consequentemente continuar a infetar, durante pelo menos três horas.
O mesmo estudo revela que em superfícies como aço inoxidável ou plástico, o vírus pode manter-se ativo durante três dias. Se for cartão, permanece ativo até 24 horas, enquanto no cobre perdura até quatro horas.
A TVI explica que os investigadores simularam através de aerossóis o comportamento de uma pessoa infetada com Covid-19 no dia a dia ou numa deslocação ao hospital, sempre que esta tosse ou toca em objetos.
Durante a experiência foi possível perceber também que metade das partículas do vírus, quando este é expelido através de gotículas, perdem a sua função ao fim de 66 minutos. Uma hora e seis minutos depois, o vírus volta a perder um quarto da sua capacidade. No entanto, contas feitas, mesmo ao fim de duas horas e doze minutos no exterior, ainda há 25% de vírus ativo no ar. A percentagem vai reduzindo até desaparecer quando atinge as três horas.