Política

Europeias: Nova Direita estará em campanha em Faro e Portimão

 
Com a divulgação do programa eleitoral para as Europeias, Ossanda Liber, cabeça de lista do Nova Direita (ND), começa esta semana a campanha, que vai passar por Setúbal, já esta sexta-feira, 10 de maio. Segue-se Viana do Castelo (13 de maio), Braga (14 de maio), Bragança e Vila Real (15 de maio), Porto (16 de maio), Aveiro (19 de maio), Leiria (21 de maio), Coimbra (22 de maio), Santarém (23 de maio), Viseu (27 de maio), Guarda ( 28 de maio), Faro (31 de maio), Portimão (1 de junho), Lisboa (2 de junho), Évora e Portalegre (3 de junho).

O Partido Nova Direita diz num comunicado, "recusar determinantemente as propostas de alteração aos tratados que foram propostos pelo Parlamento Europeu, que pretendem derrubar por completo a soberania das nações europeias, bem como a criação de impostos europeus, qualquer tipo de harmonização fiscal e a emissão de dívida conjunta".
 
A medida está contida no Programa Mais Portugal do Nova Direita (ND) para as eleições Europeias de 2024, cuja lista de candidatos é presidida por Ossanda Liber e, secundada por Paulo Freitas do Amaral.
 
Outra medida do programa do partido, que está estruturado em sete pontos-base, é a reforma do Pacto Agrícola Comum, com subsídios aos pequenos agricultores e incentivando a soberania alimentar. Da mesma forma, o ND pugna por apoios para a renovação das frotas pesqueiras e para a formação profissional dos pescadores.
 
Em matéria de Segurança, o ND defende o reforço das fronteiras europeias contra o tráfico de droga, armas e seres humanos, rejeita qualquer pacto de migração e asilo e propõe uma NATO europeia, independente da atual NATO.
 
Recusa, por outro lado, a que se retire o direito de veto que atualmente dispõe cada Estado membro, que alguns vêm defendendo o seu fim, "para assim facilitar consensos" mas que o ND diz que podem ser prejudiciais aos interesses de Portugal.
 
Outro dos pontos que defende, passa pelo caçadores como agentes da conservação da natureza e posiciona-se contra o "fanatismo ecológico" promovido por Bruxelas, considerando benéfica a produção de energia nuclear de nova geração com fonte limpa, segura e sustentável e capaz de garantir a soberania de Portugal neste campo.