Sociedade

Exército Português melhora estradas em Monchique

A Câmara Municipal de Monchique, realizou um protocolo com o Regimento de Engenharia Militar n.º 1 sediado em Tancos para a realização de obras de recuperação de alguns troços de estradas e passagens hidráulicas na área do concelho de Monchique.

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A complexidade das vias na serra e o mau tempo deixam por vezes estragos consideráveis nas linhas de água e em algumas vias de circulação, pelo que o Presidente da Câmara, Rui André, solicitou apoio da equipa de engenharia do exército, "já que esta Unidade disponibiliza os seus recursos para apoio em algumas ações em que seja necessário a utilização de maquinaria e recursos humanos disponíveis no Exército Português".
 
Desde o início deste mês que as obras referenciadas estão em curso, o que motivou hoje uma visita do Comandante do Regimento de Engenharia, Coronel João Pires e do Presidente da Câmara Municipal de Monchique, Rui André à obra na estrada que liga Foz do Besteiro a Marmelete.
 
Rui André, sublinhou durante a visita que: "depois da já conhecida parceria com vista à vigilância no período crítico de incêndios (Regimento de Infantaria n.1), mais uma vez o Exército Português disponibilizou-se para esta parceria, revelando um eficaz e valioso uso dos recursos do Estado, desta feita, bem aproveitados para as necessidades dos municípios". 
 
"O concelho de Monchique que apresenta uma rede viária bastante extensa, denota já um desgaste considerável, até pela utilização regular de veículos pesados de transporte de madeira e pedra, o que a juntar a uma deficiente construção de algumas vias, é importante uma reabilitação que, em muitos casos acarreta pesados custos para a autarquia. 
 
Apesar de o Orçamento da Câmara neste ano destinar uma grande verba para a melhoria das condições das estradas do concelho, esta parceria revela-se de extrema importância pois permite a intervenção em algumas das zonas mais críticas. O melhor local onde devem estar os militares é fora dos quartéis e de preferência na luta, não de guerras, mas das necessidades das populações", acrescentou Rui André. 
 
No referido protocolo ficou acordado que o Exército Português cede a maquinaria e o pessoal habilitado para as obras, cabendo à Câmara Municipal suportar os custos da alimentação e alojamento dos militares envolvidos, assim como combustíveis e todos os materiais necessários às intervenções a efetuar.