Nota enviada ao Algarve Primeiro adianta que, «esta exposição pretende celebrar a tradição, a técnica e a resiliência da cestaria em cana na região, mas centrada nas vivências e uso do nosso território. É considerada como uma das mais marcantes do património imaterial do Algarve», sublinha.
A mostra tem ainda como objetivo dar visibilidade a esta prática ancestral, que apesar dos desafios da industrialização e da modernidade, continua viva nas mãos de artesãos que a preservam e reinventam este saber.
“Da Cana ao Cesto” expõe peças originais, registos fotográficos e em vídeo e conteúdos interpretativos, onde os visitantes poderão conhecer o ciclo completo desta arte, desde a escolha e a preparação da cana, até à elaboração dos cestos, revelando detalhes técnicos, instrumentos utilizados e a sabedoria acumulada ao longo de várias gerações.
Patente até ao mês de outubro, a Casa do Sal e o local da exposição serão palco de atividades práticas de cestaria dirigidas ao público, dinamizadas por artesãos experientes valorizando o património local, realça a autarquia na nota enviada ao nosso jornal.
Com entrada livre, a exposição destaca o papel central da cana na vida quotidiana das comunidades rurais, em particular das freguesias de Odeleite e Azinhal, mas também da capacidade desta tradição se adaptar à atualidade, "afirmando-se como um património vivo, rico e relevante".
A Câmara Municipal de Castro Marim vai apresentar o projeto para classificação como património cultural de toda a arte da cestaria, ainda este ano. A missiva regista ainda, que o sal e a empreita estão em linha neste desígnio.