Empresa era responsável por 20 mil passageiros por ano no Aeroporto de Faro.
Com o anúncio esta segunda-feira, da falência da Thomas Cook, há para já a garantia de que os turistas serão ressarcidos, já as dívidas aos hotéis essas serão "arroladas" para todo o processo de falência do operador turístico britânico, sendo esta a maior preocupação dos hoteleiros da região.
Segundo declarou João Fernandes, Presidente da RTA ao "Expresso", «O maior impacto é quando estas companhias vão à falência a seguir ao verão, o período de maior procura. E quando um operador vai à falência depois do verão, deixa por pagar toda a atividade que fez ao longo do ano», lembrando que «a Thomas Cook não tem ativos no Algarve e funciona por contratos com a hotelaria, e neste sentido irá empurrar para a massa falida as responsabilidades relativas aos credores».
Segundo o mesmo responsável, «apesar de ser difícil de quantificar o valor que está em causa, este atingirá seguramente vários milhões de euros».
A Thomas Cook, fundada em 1841 é o operador turístico mais antigo do mundo.