Os algarvios abriram o marcador aos seis minutos com um golo do lateral esquerdo portista Kaio Henrique na própria baliza e chegaram ao 2-0 depois do central Gabriel Brás introduzir a bola também na sua própria baliza.
O Farense, que vinha de uma derrota caseira por 3-0 e de um empate na jornada inaugural, apresentou-se neste jogo com os “bês” portistas de um modo desinibido e agressivo na luta pela bola e nas saídas para o ataque, surpreendendo o FC Porto B e sendo recompensado com os golos.
Os anfitriões entraram mal no jogo e ficaram em desvantagem logo aos seis minutos, depois de Jaiminho cruzar tenso da esquerda para Candeias, no lado contrário, tentar o golo num lance em que seria Kaio Henrique a marcar na própria baliza.
O Farense chegou ao 2-0 onze minutos volvidos, depois de um canto da esquerda e de um cabeceamento do uruguaio Franco Romero dirigido ao poste direito da baliza portista, com Gabriel Brás, surpreendido com a situação, a fazer o segundo autogolo.
O FC Porto mostrou-se então uma equipa sem norte e algo apática sendo preciso esperar pelo minuto 35 para se ver um remate à baliza do Farense, pelo espanhol Angel Alarcón.
O técnico portista fez duas substituições aos 37 minutos, procurando reerguer a sua equipa, mas sem grandes resultados e o 3-0 esteve à vista aos 43 quando a equipa orientada por Silas atacou pela faixa central e D’ Agrela enfrentou Diogo Fernandes, que evitou novo golo com uma defesa para canto.
O FC Porto B melhorou muito na segunda parte, com mais intensidade e pragmatismo, explorando os corredores laterais para atacar e cruzar e chegar mais vezes perto da baliza de Ricardo Velho.
O Farense sentiu então necessidade de proteger a sua baliza, recuou para junto da sua área e defendeu muitas vezes com uma linha de cinco unidades para fazer frente à forte pressão ofensiva do FC Porto B.
A pressão portista perdeu fulgor e lucidez à medida que o tempo passou e isso permitiu ao Farense respirar melhor, voltar sair para o ataque e criar novamente algum perigo.
Diogo Fernandes efetuou uma boa defesa aos 87 minutos, o que foi um exemplo claro de que a equipa de Faro sentiu que tinha o jogo controlado e podia arriscar outra vez à vontade para ir à procura de mais golos na reta final.
Lusa