Sociedade

Faro foi a cidade escolhida para o encerramento do programa “Living Streets”

 
A cidade de Faro foi a escolhida para receber, esta sexta-feira, dia 25 de novembro, o evento de encerramento do programa EUKI (Iniciativa Europeia do Clima) Living Streets.

O evento, que terá lugar na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, vai juntar responsáveis locais das sete cidades-piloto financiadas por este projeto: Faro, Óbidos e Torres Vedras; Porec e Krizevci (Croácia); Corinth e Elliniko-Argyroupoli (Grécia).
 
Conforme avança a autarquia em comunicado, no âmbito desta iniciativa, «os participantes vão partilhar as experiências adquiridas no desenvolvimento dos seus projetos implementados pelas autoridades locais em conjunto com os moradores e terão oportunidade para começar a desenvolver novos projetos no âmbito deste modelo de transformação do espaço público com participação da comunidade».
 
Neste âmbito, o Município lembra qua a primeira “Living Street” de Faro foi implementada na Rua Caldas Xavier, na sequência de uma candidatura da Câmara farense, à iniciativa com o mesmo nome, tendo garantido um financiamento de 20 mil euros por parte do programa EUKI do Ministério Federal do Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha.
 
Após um processo de participação comunitária que juntou cerca de 50 membros, entre moradores e entidades locais, a primeira fase da intervenção, decidida entre todos, foi implementada e inaugurada no passado dia 20 de julho. A requalificação visou a transformação daquele espaço público, antes quase exclusivamente dedicado ao estacionamento automóvel, num espaço mais verde e de convívio, com novos equipamentos como mesas e bancos, um baloiço, uma mesa de pingue pongue, equipamentos de exercício, uma mesa de xadrez ou floreiras com ervas aromáticas.
 
Além da intervenção física, a primeira “Living Street” de Faro conta também com um plano de atividades que incluem momentos desportivos, culturais, ou direcionados para o meio ambiente, saúde e bem-estar, atividades dinamizadas fundamentalmente por agentes locais e moradores, contribuindo para ajudar a promover o sentimento de pertença e as relações de vizinhança.
 
Tendo em conta esta primeira experiência, o Município de Faro admite que esta «será uma forma de repensar o planeamento urbano e a mobilidade, encorajando, ao mesmo tempo, os cidadãos a envolverem-se no processo de tornar as ruas mais vivas e habitáveis».