Foram aprovadas, na última Assembleia Municipal, estando a partir de agora oficialmente encerradas, as contas de 2018, que apresentam um passivo de 21,5 milhões de euros – o mais baixo dos últimos 15 anos – e uma taxa de execução financeira da receita superior a 100%.
Segundo confirma a edilidade em nota enviada à comunicação social, na Revisão Orçamental aprovada, evidencia-se um saldo positivo de cerca de 9.023.403,96 euros – valor cerca de 4,5 milhões acima do orçamento.
Há dois fatores que a autarquia aponta para este resultado, primeiro o bom ambiente económico que se respira um pouco por toda a região e no concelho. Só no Imposto Municipal sobre as Transações Onerosas (IMT), foram encaixados mais 3 milhões que no ano transacto; no Imposto Único de Circulação, verificou-se um crescimento de 150 mil euros; na Derrama, mais meio milhão de euros e no volume de taxas cobradas, houve um incremento de 1,1 milhões.
Em sinal contrário, a receita com o IMI caiu 600 mil euros, fruto da descida da taxa respetiva para 0,4%, num compromisso assumido pelo executivo.
O outro fator que no entender do executivo de Rogério Bacalhau ajudou as às contas, tem a ver com "a manutenção da estrutura de custos e a continuação de um plano de gestão em conformidade com princípios de rigor, onde o município só adquire quando dispõe de verba para efetuar o pagamento no imediato".
Nesta lógica o mesmo documento revela que o prazo médio de pagamento contabilizado pela Direcção Geral das Autarquias Locais é de 10 dias – prazo que, há dez anos era superior a 1000 dias.
Deste modo a revisão orçamental agora aprovada permitirá ao Executivo fazer crescer substancialmente o investimento da Câmara de Faro em diversas matérias, tais como acessibilidades, mobilidade e rede viária, equipamentos desportivos e escolares, habitação, Capital da Cultura e Apoios e no empréstimo de médio/longo prazo para concretizar investimentos estruturantes.
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