O Presidente da Câmara Municipal de Faro mostra-se indignado com o arrastamento da situação que compromete a atividade da ambulância do INEM em período nocturno no Hospital de Faro.
Em comunicado enviado às redações, o autarca deu a conhecer o documento que remeteu ao Ministro da Saúde dando conta de uma realidade “pouco adequada para as gentes de Faro.”
“É com grande preocupação que temos vindo a assistir ao desenvolvimento da situação criada em torno da ambulância do INEM estacionada no Hospital de Faro.”
A viatura de emergência está “paralisada durante a maior parte do turno nocturno no mês de Dezembro, por falta de recursos humanos”, clarifica Rogério Bacalhau.
Após as denúncias feitas pelos profissionais envolvidos nesta questão, que chegaram inclusivamente à Assembleia da República, “foram anunciadas medidas pelo INEM que supostamente iriam pôr termo à triste realidade relatada.”
Segundo o autarca, “aproxima-se o Natal e o problema está longe de se encontrar resolvido.”
As medidas tomadas “são de mero reforço das cargas horárias dos tripulantes e isso não constitui, de maneira alguma, a solução desejável e definitiva para esta debilidade.”
Levantando um outro problema, o edil farense enfatiza que, “esta medida de cosmética não só não resolve o problema como até o agrava, pois propicia a diminuição da qualidade e da eficiência da operação”, obrigando os profissionais “a laborar em condições de extremo cansaço e fragilidade física e emocional”, lê-se no mesmo documento.
Acerca da alternativa apresentada pelo INEM, Rogério Bacalhau alerta que a mesma “é uma desconsideração para com a população do Concelho de Faro, que se vê privada de um atendimento de qualidade da única viatura do INEM no Município.”
Para finalizar e de forma imperativa, o autarca solicita ao ministro “com carácter de urgência, a tomada das medidas necessárias para impedir que a ambulância com maior atividade na região e que faz cobertura a Faro e zonas contíguas, opere em condições de sobrecarga dos seus tripulantes e demais colaboradores.”
A subsistência desta situação coloca em risco a assistência médica de urgência e discrimina negativamente os farenses, concluiu Rogério Bacalhau.
Algarve Primeiro