A CGTP-IN convocou a "Semana de Luta" entre os dias 10 e 17 de dezembro, como forma de chamar a atenção para melhores as condições de vida e de trabalho, que defenda a economia e o emprego.
Em comunicado, a União dos Sindicatos do Algarve - USAL, fala das dificuldades com que os trabalhadores e os reformados e pensionistas estão confrontados devido ao agravamento do quadro económico e social, "o que torna urgente o aumento dos salários e das pensões".
Os sindicalistas criticam que o Governo, através do Orçamento do Estado para 2023, "continue a insistir em opções políticas que prejudicam os trabalhadores, de forma particular, e o povo português, de forma geral".
Defendem que é "urgente" o aumento dos salários, a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a aplicação de impostos que incida sobre os lucros, nomeadamente de um imposto extraordinário sobre os lucros das grandes empresas.
As reivindicações passam por um aumento salarial de 10%, com um mínimo de 100 euros para todos os trabalhadores; fixar o Salário Mínimo Nacional em 850 euros com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023; regular as 35 horas de trabalho para todos; revogar as normas "gravosas" da legislação laboral, "nomeadamente parando o ataque à contratação coletiva e estabelecendo o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador"; erradicar a precariedade e valorizar carreiras e profissões; defender e aumentar o investimento nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado.
Na região, terá lugar uma ação reivindicativa, em frente ao mercado municipal de Faro, no dia 17 de dezembro, às 10 horas, com a participação de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN.