Economia

FARO:Apresentado plano para revitalizar cais comercial e privilegiar zona ribeirinha

Um centro de investigação com capacidade para 300 investigadores, um aquário, um centro de congressos, uma incubadora de empresas e espaços comerciais e de restauração é a aposta da autarquia que apresentou o projeto designado Farformosa.

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Uma nova identidade para uma zona de 18 hectares da cidade de Faro situada junto ao cais comercial e que envolve a antiga zona industrial atualmente ao abandono é o principal objetivo do Farformosa. Prevê-se que o projeto venha a criar mais de 1500 postos de trabalho diretos.
 
Além de uma componente de requalificação urbana, o projeto apresenta como eixos fundamentais o conhecimento e as ciências do mar, estando prevista a construção de um aquário e do Centro de Investigação do CCMAR - Centro de Ciências do Mar do Algarve.
 
Um espaço com dimensão internacional que estará interligado a uma rede mundial de laboratórios que operam nesta área. Estará equipado com materiais de excelência, para que os mais de 300 investigadores possam trabalhar com qualidade.
 
O Centro de Investigação do CCMAR é o coração deste projeto, mas poderão ser criados equipamentos com multifuncionalidades. É o caso do Centro de Congressos, com auditório principal com capacidade para 1200 lugares. Uma aposta do Município, por não existir nenhum na região. 
 
Estão também previstas três unidades hoteleiras para aquela área.
 
O projeto inclui um centro de incubação de microempresas, na área da biologia marinha e um pólo de desenvolvimento da Universidade do Algarve. O Farformosa prevê ainda a criação de uma área para residências sénior assistidas, inexistentes no Algarve.
 
Para garantir a qualidade e multifuncionalidade do espaço urbano considerou-se a implantação de uma marina com 400 amarrações. Nas suas imediações funcionará uma escola de vela e um estaleiro para reparações navais.
 
Este projeto de intervenção resulta de um protocolo inicial entre o Município de Faro e o CCMAR, que reuniu à sua volta outras entidades e já foi apresentado à APS - Administração dos Portos de Sines e do Algarve, S.A., bem como ao Governo e à iniciativa privada.
 
O projeto foi apresentado hoje num seminário na Biblioteca Municipal de Faro.
 
Ao Algarve Primeiro, Paulo Santos, Vice-Presidente da autarquia afirmou que se trata de "um investimento a rondar os 170 milhões de euros, 25% público e 75% privado".
 
O nosso jornal sabe que há investidores estrangeiros interessados em investir naquela zona ribeirinha de Faro, que segundo os responsáveis, é um projeto estruturante para a cidade.
 
Algarve Primeiro