Sociedade

FARO:Decisão sobre pagamento de 4,9 milhões à banca adiada para dia 26

O executivo farense tinha na agenda levar esta segunda-feira a Reunião de Câmara, uma nova proposta de revisão orçamental para acomodar aproximadamente 8 milhões de euros provenientes do saldo da gerência de 2016 e cerca de 432 mil, referentes a juros de mora pelos atrasos nas transferências do IMI e IMT.

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Uma proposta que segundo a autarquia, tem como principal objetivo liquidar o financiamento bancário contraído com o Plano de Reequilíbrio Financeiro, no montante de 4,94 milhões de euros. 
 
Proposta que nem sequer foi a votação, já que segundo avançou ao Algarve Primeiro fonte do Gabinete de Apoio ao Presidente, os Vereadores da oposição (PS e CDU), "alegaram a necessidade de se fazer uma análise ao orçamento junto dos serviços, e pediram mais tempo para apresentarem uma contra-proposta". 
 
A autarquia ressalva contudo que a ser efetivado o pagamento do Plano de Reequilíbrio Financeiro, "vê cessarem imediatamente as obrigações excecionais que derivam da sua aplicação, passando a poder lançar obras aprovadas em orçamento ou a decidir sobre a questão dos impostos municipais".
 
O município deixa de estar também obrigado a pedir autorização ao Governo para a realização de obras inscritas em orçamento. 
 
Da parte de Rogério Bacalhau, a proposta que está em cima da mesa, contempla ainda um valor global de cerca de 3,5 milhões, a investir na melhoria da rede viária e equipamentos públicos, na recuperação do parque escolar e desportivo e, ainda, no reforço dos apoios financeiros ao associativismo e juntas de freguesia. 
 
Este montante soma-se assim aos cerca de 3 milhões de investimento que o Orçamento de 2017 já contemplava.
 
Para já fica tudo em aberto até à próxima Reunião de Câmara agendada para o dia 26 de abril. 
 
Algarve Primeiro