Decorreu no passado dia 11 de Outubro, no Teatro das Figuras, a instalação e tomada de posse dos novos órgãos autárquicos eleitos a 1 de Outubro.
A cerimónia começou com a tomada de posse dos membros eleitos para a Assembleia Municipal, a que se juntaram os primeiros eleitos de cada assembleia de freguesia.
No seguimento da tomada de posse dos 31 elementos que compõem a Assembleia Municipal foi dada posse ao novo executivo camarário presidido por Rogério Bacalhau, e que conta com os vereadores Paulo Santos (Vice-presidente), Sophie Matias, Adriano Guerra e Carlos Baía eleitos pela Coligação “Faro No Rumo Certo”. António Eusébio, Dália Paulo, Miguel Sengo Costa e Carlos Gordinho foram eleitos pelo Partido Socialista.
Foram então colocadas a votação duas listas candidatas à Mesa da Assembleia.
A Lista A liderada por Cristóvão Norte, cabeça da candidatura mais votada na eleição de 1 de Outubro, e a Lista B encabeçada por Luís Graça, n.º 2 da candidatura do Partido Socialista, que ficou em segundo lugar. Nesta eleição foram registados 13 votos na Lista A, 14 votos na Lista B e 4 abstenções, tendo por isso a Lista B ocupado a Mesa da Assembleia Municipal e dirigido os trabalhos desde então.
Foi de seguida dada a palavra ao Presidente da Câmara que começou por dirigir-se, a todos os farenses “que participaram no ato eleitoral do passado dia 1.” Defendendo a descentralização e o poder autárquico, Rogério Bacalhau lembrou que este “é mais eficiente, mais económico e mais racional na utilização de recursos públicos do que outros poderes”, alertando para “a diferença entre aquilo que é jurisdição das autarquias, que está recuperado ou em vias de revitalização, e aquilo que é da responsabilidade não se sabe bem de quem”, para depois elencar várias situações que quer resolvidas pelo Governo, como a requalificação do Cais Comercial e de toda a Frente Ribeirinha: “do passeio ribeirinho à Doca e dali para Nascente”.
Rogério Bacalhau aproveitou ainda para destacar algumas prioridades para o novo mandado onde se mantêm “o rigor nas contas e a gestão cuidadosa (…); o plano de requalificação de todo o espaço público – o Plano Faro Requalifica – que implica ajardinar a cidade, requalificar a Av. da República e recuperar algumas dezenas mais de quilómetros de pavimento e via pedonal na cidade e freguesias.”
A erradicação das barreiras à mobilidade, por via de implementação do “Plano Faro Acessível”, a conclusão do processo de revisão do PDM, a aplicação do Plano Municipal de Transportes, a recuperação de edifícios públicos devolutos ou degradados ou a criação de melhores condições para os trabalhadores nos Paços do Município, são outras prioridades do executivo.
A aposta na política social e o reforço da habitação social, requalificando a que existe, construindo novos fogos e tornando os bairros sociais em locais dignos, são outras das prioridades do executivo que quer “desenvolver a rede social e trabalhar com as Juntas de Freguesia”.
Rogério Bacalhau afirmou-se otimista em relação à candidatura de Faro Capital Europeia da Cultura 2027: ”dentro em breve, talvez haja uma excelente notícia”.
O edil finalizou afirmando que “daqui por 4 anos, Faro será um concelho ainda mais bonito, mais moderno e apreciado dentro e fora das nossas fronteiras (…) e todos os que aqui vivem serão mais felizes, em bases de prosperidade, justiça, qualidade ambiental e solidariedade.”