Uma doente oncológica, prometeu avançar esta manhã, junto aos serviços da administração do Centro Hospitalar do Algarve em Faro com uma grave de fome por falta do medicamento Letrozol.
Segundo a própria, até 13 de Fevereiro, todos os serviços e cuidados lhe foram prestados como doente oncológica, no CHAlgarve - Faro. Sempre aplaudiu a dinâmica e as responsabilidades humanas que o Hospital de Dia daquele Hospital tem para com os doentes.
No entanto, revela que a administração do CHA, nomeadamente o seu diretor Pedro Nunes, está a privar a esperança que os médicos, enfermeiros, e auxiliares se esforçam por dar.
Diz que no dia 13 ficou a saber que a Farmácia do Hospital não tem medicação para os doentes Oncológicos, tendo saído do hospital “desolada” porque não trouxe consigo o medicamento Letrozol, usado na terapêutica adjuvante de mulheres com cancro da mama positivo para recetores hormonais.
Dada esta situação que lamenta, resolveu fazer greve de fome “esperando que, de uma vez por todas, se deixe de enganar as pessoas e se assuma que não há medicamentos para doentes oncológicos no CHA”.
