Sociedade

Faro:Mãe queria fugir com bebé mas sistema alertou serviços

 
Trata-se de mais um caso que está despertar a atenção da opinião pública.

 
Segundo avançou esta tarde a SIC Notícias, a criança está nos cuidados de Neonatologia do Hospital de Faro «derivado a problemas respiratórios», tendo sido sinalizada por «situação de risco».
 
A criança foi de imediato retirada à mãe, que ao saber do facto, tentou fugir com o filho de poucos dias. No entanto, foram as pulseiras quer da criança quer da mãe que alertaram os serviços. 
 
A mesma fonte referiu que os pais da criança não entendem o que se está a passar, citando declarações da patroa do casal, esta referiu que «ambos trabalham, têm contrato de trabalho, vivem numa casa comigo e não vejo razões para lhe retirarem o filho, até porque a mãe foi assistida durante a gravidez no Hospital de Faro».
 
A patroa adiantou que quando foi buscar a criança com o pai, «foram os serviços que informaram que a mãe já tinha tido alta, mas estava no Hospital».
 
Já o "Correio da Manhã" cita fonte hospitalar referindo que «o bebé está à guarda do hospital, depois de os pais terem demonstrado comportamentos de risco, tendo contactado a Comissão de Proteção de Menores».
 
Os pais do recém-nascido acusaram o Hospital de Faro de ter perdido o seu filho, por estarem dois dias sem o ver. 
 
Também hoje e pelo facto de estar circular uma publicação no Facebook, alegando que o bebé desapareceu do Hospital de Faro, sem que os pais e pessoal assistente saibam do seu paradeiro, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, diz que se trata de uma informação «falsa» e que «coloca em causa a sua reputação e o profissionalismo dos profissionais de saúde».
 
Legalmente a única informação que o CHUA avançou em comunicado, é que se trata de «uma situação de risco», reportada pelo Núcleo Hospitalar de Apoio às Crianças e Jovens em Risco à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo da área de residência. A criança esta internada no Hospital e acompanhada pelos pais, tratando-se «essencialmente de uma questão legal», esclarece ainda o CHUA.