Em comunicado, o PS/Faro faz saber os resultados da reunião plenária que teve lugar nas instalações do Ginásio Clube de Faro e que analisou a situação política na cidade.
Segundo o mesmo documento, a Comissão Política Concelhia do PS entende tornar pública a síntese das suas decisões e revela que, “considerando a necessidade de reorganizar os serviços do município, quer face às novas atribuições de fiscalização que aceitou do Governo, por via da descentralização, quer pela decisão de controlar o parqueamento tarifado e ainda por se impor a necessidade de libertar recursos humanos das forças de polícia (GNR e PSP) para as ações de melhoria de segurança de proximidade às populações e prevenção criminal, propor que a Assembleia Municipal recomende a organização de regulamento próprio para a instituição de um corpo de Policia Municipal em Faro”.
O PS/Faro “censura a atitude do Presidente do Município que teima em não querer fazer cumprir as deliberações tomadas por órgão competente, para a efetivação de auditoria aos últimos exercícios da Empresa Municipal Ambifaro – Mercado Municipal e assim hostilizar o funcionamento democrático da atividade municipal, colocando em causa o princípio da confiança institucional, transparência e da legalidade.”
No leque das decisões, o PS “apela ainda para que se reúnam as condições de efetivo apoio às Instituições de Solidariedade, em particular as que dirigem o seu trabalho aos munícipes em situação de sem-abrigo em Faro e a que o município diretamente também se mostra insensível a dar resposta. O edil não pode continuar confundir atos de caridade com acompanhamento social, a autarquia tem a responsabilidade de criar mecanismos de intervenção com respostas imediatas para as situações de emergência”, sustenta o mesmo documento.