Conforme refere comunicado da PJ, os suspeitos que se faziam passar por inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), "contactavam telefonicamente os proprietários de estabelecimentos comerciais, essencialmente restaurantes, fazendo crer que existiam processos pendentes sobre irregularidades detetadas, e solicitavam o pagamento de uma determinada quantia para o processo ficar resolvido".
As burlas ocorreram de Norte a Sul do país, com a PJ a não ter ainda a dimensão dos contactos, uma vez que muitos dos proprietários lesados, "não apresentaram queixa, por terem ficado convencidos que o seu interlocutor telefónico era efetivamente um elemento da ASAE".
A detenção ocorreu no âmbito de uma investigação tutelada pelo Ministério Público, de Serpa.
Os detidos, de 55 e 32 anos de idade, sem qualquer atividade profissional e com antecedentes criminais pelos crimes de furto e tráfico de estupefacientes vão ser presentes a interrogatório Judicial para aplicação das medidas de coação.