O Feriado Municipal de Lagoa comemora-se a 8 de setembro, dia da sua Padroeira, Nossa Senhora da Luz.
Este ano foi assinalado com a reabertura da Biblioteca Municipal, a abertura de uma exposição sobre a Adega Cooperativa de Lagoa, a inauguração dum painel evocativo do Mestre Fernando Rodrigues, patrono da Escola de Artes e a animação no Largo da Igreja Matriz.
Ao início da tarde, a Biblioteca Municipal reabriu as suas portas, após obras de ampliação e reestruturação, que se prolongaram por alguns meses, apresentando novos espaços e novo equipamento mobiliário, mais moderno e funcional, para além de iluminação mais adequada, garantiu a autarquia em nota de imprensa.
Na Sala Polivalente perto da entrada, foi inaugurada uma exposição de pintura de Patico, mostrando os seus “20 anos com Arte”.
A visita às instalações foi acompanhada pela música da harpa tocada por Helena Madeira e poesia declamada por Elisabete Martins.
Após a visita, as entidades e convidados seguiram para o Arquivo Municipal, onde foi inaugurada uma exposição sobre a História da Adega Cooperativa de Lagoa, abordando as suas origens, formação, organização administrativa, produção e evolução de técnicas de laboração, aquisição do seu edifício e fases de alargamento, entre outros aspetos, mostrando a sua importância económica, social e na divulgação de Lagoa em Portugal e também além-fronteiras.
Seguiu-se, na Escola de Artes, a inauguração do painel evocativo do Mestre Fernando Rodrigues, uma obra em cerâmica da autoria do artista Ricardo Crista que representa fielmente a imagem do patrono daquela Escola.
Nesta ocasião, o Presidente da Assembleia Municipal, Águas da Cruz, relembrou-o como “uma pessoa de enorme simpatia com uma grande paixão pela sua terra, são estes homens a nossa gente que correspondem ao grande estímulo que nós temos para continuar a defender a nossa terra e as nossas gentes”.
Por sua vez, o Presidente da Câmara, Francisco Martins, realçou que “o primeiro contacto com o Mestre foi em 2002 enquanto Vereador responsável pela área da cultura ao visitar este espaço vi os sonhos que ele tinha para o mesmo e então assumi desde logo que era para fazer e assim foi. Hoje quando aqui passo sinto-me orgulhoso desta obra principalmente por sentir que era este o sonho de que o Mestre me falava em 2002 e em sua memória tem de perdurar para sempre”. A emoção já era visível nos familiares presentes quando a filha Isabel Luísa Rodrigues, em representação de todos, agradeceu dizendo que “onde o pai estiver estará a gostar por se manter viva a obra e o legado que nos deixou”.
À noite, foi feita uma visita às diversas barracas instaladas no Largo dos Combatentes e ruas adjacentes e, para o fim da festa, dois espetáculos de caraterísticas diferentes a encherem por completo o Largo dos Combatentes e o átrio da Igreja Matriz: no dia 7, Ricardo e Henrique e, no dia 8, Marco Paulo, a que se seguiu, à meia-noite, o fogo de artifício que encerrou as comemorações.