Sociedade

Festa da Espiga passa às meias-finais das 7 Maravilhas da Cultura Popular

A candidatura da Festa da Espiga de Salir, concelho de Loulé, passou às meias-finais das 7 Maravilhas da Cultura Popular.

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O resultado foi anunciado esta tarde, no programa das 7 Maravilhas, transmitido em direto desde Monchique.
 
Recorde-se que a candidatura da Festa da Espiga, foi a mais votada, entre as 6 candidaturas representativas do Distrito de Faro, nomeadamente: Festa da Mãe Soberana (Loulé), Cataplana em Cobre (Loulé), Festa da Pinha (Estoi-Faro), Charolas de Bordeira (Faro), Destila do Medronho (Monchique) e a Procissão de Aleluia (São Brás de Alportel).
 
A Festa Espiga em Salir teve início no dia 23 de maio de 1968, organizada pela Junta de Freguesia, mais propriamente pelo presidente de então, José Viegas Gregório, figura carismática e um grande impulsionador da sua terra natal. O sucesso da primeira edição, à qual presidiram o Governador Civil de Faro, Romão Duarte, e o presidente da Câmara Municipal de Loulé da altura, Eduardo Pinto, ultrapassou todas as expectativas da organização.
 
Desde então, Salir tem feito do Dia da Espiga um grande acontecimento regional, recebendo milhares de forasteiros que ali se deslocam para apreciar o artesanato, a gastronomia, o folclore, a etnografia ou a poesia.
 
A importância que este evento alcançou como cartaz turístico do interior algarvio foi tal que a Câmara Municipal de Loulé mudou para este dia o seu feriado municipal.
 
Uma das particularidades da Festa da Espiga é que a população tem ainda a possibilidade de deixar uma mensagem, em forma de poema ou quadra preparada ou apenas de improviso, às entidades governativas presentes, para pedir ou agradecer as obras feitas na terra.