Cultura

Festival Costa Vicentina Early Music volta a Vila do Bispo com extensão a Aljezur

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O festival Costa Vicentina Early Music volta a Vila do Bispo com extensão a Aljezur, no Algarve, para a terceira edição, entre sábado e 24 de agosto, incluindo concertos e oficinas de trabalho, foi hoje anunciado.

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O evento é um projeto de divulgação da “música historicamente informada no barlavento algarvio (oeste do Algarve), numa perspetiva dialética entre a música antiga como potenciadora de diálogo intercultural e intertemporal entre a Ibéria e o mundo, entre o passado e o presente", refere a organização em comunicado.

O festival abre no sábado, às 11:00, com uma aula aberta de Tiago Matias sobre instrumentos antigos de corda dedilhada, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Vila do Bispo.

No mesmo dia, às 18:00, o trio Noa Noa Ensemble apresenta-se no mesmo espaço para um concerto que tem como foco a música ibérica entre a ancestralidade e contemporaneidade, com o programa “Língua”.

O trio Noa Noa Ensemble, composto por Filipe Faria, Tiago Matias e Baltazar Molina, volta a atuar no dia seguinte, na Igreja da Misericórdia de Aljezur, pelas 16:00.

Nos dias 23 e 24 de agosto, o Costa Vicentina Early Music apresenta-se na Fortaleza de Sagres, num fim de semana dedicado ao Dia Internacional em Memória do Tráfico de Escravos e da sua Abolição.

O dia é celebrado anualmente a 23 de agosto, em homenagem às vítimas do tráfico de escravos e para promover a consciencialização sobre as consequências da escravidão.

A data foi estabelecida pela UNESCO e coincide com a Revolta de São Domingos, que ocorreu na noite de 22 para 23 de agosto de 1791, na atual República do Haiti, marcando o início do fim da escravidão.

No dia 23, às 17:00, atua o Ensemble AntiQuorum, num concerto com destaque para a música ibérica da época da expansão marítima.

No dia 24 realiza-se uma oficina de artes performativas, dirigida por Ana Celorico Machado, às 14:00, encerrando o festival, pelas 16:00, com uma palestra proferida pelo tenor e investigador Nuno de Mendonça Raimundo, do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Organizado pela associação cultural O Corvo e a Raposa, o festival tem entrada gratuita, mas limitada à lotação dos espaços.

Lusa