Passos e acordes do folclore português sobem ao palco do Jardim da Verbena, no centro histórico de São Brás de Alportel, neste sábado dia 25, na 14ª edição do Festival de Folclore, uma mostra cultural de hábitos e costumes musicais e etnográficos de diferentes zonas do país.
De entrada gratuita, esta iniciativa do Rancho Típico Sambrasense, com o apoio do Município de São Brás de Alportel, tem início pelas 21h00 com um Desfile Etnográfico pelas principais artérias do núcleo urbano são-brasense.
A edição deste ano conta com a visita dos Ranchos Folclóricos Tá-Mar, da Nazaré; Penamacor e Penalva do castelo, num total de mais de centena e meia de elementos de diversas idades.
A abertura do palco cabe ao anfitrião, o Rancho Típico Sambrasense, grupo formado em 1993 com o intuito de valorizar e preservar as tradições do barrocal e serra algarvia. Desde os infantis aos seniores, o rancho conta com cerca de 50 elementos, que se repartem pelo “balho”, cenário, tocata e canto, apresentando um reportório de corridinhos e “balhos” de roda.
O Rancho Folclórico Tá-Mar foi fundado em 1934 e é considerado um dos mais típicos de Portugal. Na sua orquestra fazem parte instrumentos mais rudes que “à falta de melhor usavam cantavam as suas cantigas com o acompanhamento do cântaro, das pinhas e da garrafa com garfos que o taberneiro lhes emprestava.”
Embaixador do folclore beirão e da cultura da região, o Rancho Folclórico de Penamacor, fundado em 1981, apresenta como instrumentos privilegiados o acordeão, o adufe, os ferrinhos, o reco-reco, a pandeireta e bombo. Os trajes utilizados são cópia fiel de trajes do século passado: trajes de romaria, trajes de trabalho, traje de noivos, destacando-se ainda o traje domingueiro.
A Associação Cultural e Recreativa Rancho Folclórico de Penalva do Castelo foi criada em 2000 com o objetivo de preservar e divulgar o legado histórico-cultural de Penalva, com especial atenção para as vivências do mundo rural. As modas representadas testemunham a dura faina do campo e das atividades inerentes, os bailaricos nos terreiros, nos adros das igrejas e a ida às romarias.
