Dhafer Youssef (Tunísia), Os Tubarões (Cabo Verde), Eneida Marta (Guiné-Bissau), Francisco el Hombre (Brasil), BaBa ZuLa (Turquia), Los de Abajo (México) e DJ Riot (Portugal) foram os nomes anunciados pela organização do Festival MED, esta quarta-feira, durante mais uma sessão de apresentação da 16ª edição, que decorreu no renovado Capitólio, em Lisboa.
Estes artistas irão juntar-se aos já anunciados Marcelo D2, Mellow Mood (Itália), Marinah (Espanha), o projeto multicultural e transnacional The Turbans (Bulgária/Israel/Irão/Grécia/Turquia/Reino Unido), Kel Assouf (Níger/Bélgica), Selma Uamusse (Moçambique/Portugal), Orkesta Mendoza (Estados Unidos/México), Anthony Joseph (Trindade e Tobago), Moonlight Benjamin (Haiti/França), Dino D’Santiago (Portugal/Cabo Verde) Tshegue (Congo/França), Gato Preto (Gana/Moçambique/Portugal) ou os portugueses Gisela João, Dead Combo, Diabo na Cruz, Cais do Sodré Funk Connection, Omiri, Camané e Mário Laginha, Márcia, Ricardo Ribeiro, Júlio Pereira, Ruben Monteiro e Luís Galrito com João Afonso.
Da parte da organização, Carlos Carmo, diretor do Festival MED e vereador da Câmara Municipal de Loulé, sublinhou a “qualidade e diversidade do cartaz musical criado para este ano”. Este responsável reforçou a importância das medidas ambientais implementadas no recinto que foram já premiadas em diversas ocasiões, assim como a multidisciplinaridade do evento, com a aposta noutras vertentes culturais para além da música, que vão das artes plásticas à poesia, passando este ano pelo reforço do cinema e a introdução do teatro no programa.
É precisamente através da “simbiose quase perfeita” entre a sétima arte e a música que se prevê que os espetadores possam também ser surpreendidos. Como explicou Rui Tendinha, curador do Cinema MED, o objetivo é criar sessões contínuas de curtas-metragens entre os concertos, em que a ideia é que o cinema seja “algo orgânico”.
Alguns dos realizadores vão estar em Loulé para apresentar o seu trabalho e haverá também uma conferência Talk MED dedicada à ligação entre estas duas expressões artísticas, música e cinema.
Mas um dos momentos altos deste Cinema MED vai ser a estreia nacional do filme “Gabriel e a Montanha”, película brasileira que esteve no Festival de Cannes e que “tem um espírito de viagem, que combina na perfeição com aquilo que é o MED”. Haverá ainda cinema feito por músicos, com destaque para a “curta” de Marcelo D2, prevendo-se a participação do músico nesta apresentação.
“Os festivais de música vão ter cada vez mais cinema. Esta é uma tendência que se vai sentir cada vez, também em Portugal”, frisou ainda este crítico da sétima arte.
Esta sessão onde foram anunciados mais nomes do cartaz do Festival MED contou com um showcase de Remna Schwarz, artista cujo trabalho constitui “o pulsar da nova música da Guiné-Bissau”.
Vencedor do prémio revelação Printemps de Bourges em 2005, Remna é o primeiro nome confirmado para a edição de 2020 do Festival MED.
Também o DJ Riot subiu ao palco do Capitólio para animar esta sessão, levantando um pouco o véu daquilo que será o final de festa da 16ª edição do Festival MED. Até porque é com o seu DJ Set que irá encerrar o evento.
Os bilhetes já estão em pré-venda na BOL, parceiro do Festival MED, através do link https://bit.ly/2W2cLvy
Mais informações sobre o Festival MED disponíveis em https://www.facebook.com/festivalmedloule/