Incluído no roteiro dos maiores festivais de Word Music da Europa, o Festival MED tem lugar no casco medieval da cidade de Loulé.
Para além de um alinhamento musical que traz a Portugal os melhores nomes das músicas do mundo, este festival passa também por uma fusão de manifestações culturais que vão desde a gastronomia às artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, workshops, e muito mais, com o objetivo de divulgar as várias culturas do mundo.
Assim a 15ª edição do Med, decorre nos dias 28, 29 e 30 de junho e 1 julho (este último o “Open Day”), na Zona Histórica de Loulé.
Mais uma vez a organização aposta na qualidade e diversidade musical, mas também na multiplicidade das nações dos artistas que irão integrar o programa, sendo esta a edição com o maior número de representações.
Neste momento o cartaz está já fechado e os primeiros nomes foram esta quinta-feira anunciados na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa.
Nomes consolidados da cena internacional da World Music e artistas-revelação compõem o alinhamento desta edição.
Serão ao todo 75 horas de música, 55 bandas / mais de 260 músicos, 20 nacionalidades, 9 palcos, 80 expositores de artesanato e Agro-Alimentar, 4 exposições em vários pontos do recinto, 5 grupos diários de animação de rua, gastronomia típica de diversos países.
Os bilhetes estão à venda online e em diversos pontos de venda através da parceria com a BOL – Bilheteira Online.
Depois de ter vencido em 2017 o prémio de Melhor Festival de Média Dimensão da Península Ibérica, o Festival MED é finalista em 5 categorias na 3ª edição dos Iberian Festival Awards.
Os nomes já confirmados passam pelos Asian Dub Foundation - (Reino Unido), Dub Inc - (França), Miguel Araújo - (Portugal), Orelha Negra - (Portugal), Morgane JI - (Ilha de Reunião), La Pegatina - (Espanha), Sara Tavares - (Portugal/Cabo Verde), Gaiteiros de Lisboa - (Portugal), Teresa Salgueiro - (Portugal), Melech Mechaya - (Portugal), 47 Soul - (Palestina), Gato Preto - (Brasil).
Em declarações ao Algarve Primeiro na BTL, Carlos Carmo - Vereador da autarquia de Loulé, responsável pelos eventos, disse que a preocupação da organização, é apostar na diferenciação do cartaz, «permitindo que o MED, tenha novidades todos os anos, já que o conceito está definido nos últimos 15 anos, sendo já uma marca reconhecida».
A aposta passa por melhorar esse conceito, «melhorar a música, dar melhores condições aos visitantes, mais oferta na gastronomia, trazer novas exposições, no fundo o objetivo é agarrar nos conceitos que já existem e melhorá-los».
O responsável realçou a preocupação de haver sempre novas bandas em palco, apostando também na música portuguesa.