Sociedade

Festival Med foi à BTL anunciar primeiros nomes para a edição deste ano

Esta quinta-feira, 16 de março, a Câmara Municipal de Loulé, entidade organizadora do Festival MED, anunciou os doze primeiros nomes do cartaz da 14ª edição deste evento de World Music, no âmbito do programa promocional do Concelho na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa.

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Aos portugueses Ana Moura, Rodrigo Leão, Fábia Rebordão e Marta Ren, juntam-se o projeto luso-angolano Throes + The Shine, Rachid Taha (Argélia), Fanfare Ciocarlia (Roménia), BNegão (Brasil), Tout-Puissant Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou (Benin), Canzoniere Grecanico Salentino (Itália), Akua Naru (Estados Unidos) e Mayra Andradde (Cabo Verde).
 
O Festival MED, que volta à Zona Histórica da cidade de Loulé, nos dias 29 e 30 de junho e 1 e 2 de julho, aposta de novo na diversidade musical e cultural, bem como na fusão da tradição e das novas tendências artísticas, nomeadamente no campo das artes plásticas, teatro, animação de rua, cinema, poesia ou literatura.
 
Durante quatro dias, vão passar pelos 8 palcos mais de 250 músicos, 55 bandas de 20 nacionalidades diferentes, com mais de 75 horas de música. 
 
Recorde-se que, ao longo dos anos, o Festival MED afirmou-se como um dos mais importantes festivais de World Music da Europa, sobretudo pelos nomes conceituados que traz a Loulé. Como reconhecimento tem recebido diversas nomeações para prémios nacionais e internacionais, tendo sido distinguido esta quinta-feira, em Barcelona, como o Melhor Festival de Média Dimensão da Península Ibérica, no âmbito dos Iberian Festival Awards.
 
Durante 13 anos de existência já passaram pelo Festival MED 450 bandas originárias de 41 nacionalidades.
 
Em 2016, foi integrado pelo Turismo de Portugal na plataforma Portuguese Summer Festivals, restrita apenas a 8 festivais nacionais, e que constitui um veículo importante na promoção deste evento. 
 
Com objetivo de consolidar e projetar ainda mais o MED no panorama internacional, nomeadamente na Europa, a organização decidiu propor a candidatura ao selo EFFE - Europe for Festivals – Festivals for Europe, o que credibiliza exponencialmente o Festival nos visitantes estrangeiros, atendendo a que estes representam mais de 40% do público do MED. 
 
É também intenção da Câmara Municipal de Loulé em candidatar o MED ao Programa “Sê-lo Verde» em 2017, promovido pelo Ministério do Ambiente, tendo em vista incentivar a adoção de boas-práticas ambientais, inovadoras e com impacte ambiental, social, económico nos eventos de música, através do financiamento de medidas verdes a adotar nos festivais. Entre algumas medidas que são candidatáveis, destaca-se a utilização do Copo Ecológico MED ou do Programa “Zero Desperdício”.
 
O diretor do Festival MED e vice-presidente da Câmara de Loulé, Hugo Nunes, sublinhou o facto desta ser a edição, desde a génese do evento, que contará com o maior número de nacionalidades, mais bandas e mais horas de música.
 
A par da música, este responsável realçou a diversidade cultural do evento mas também “a possibilidade das pessoas ficarem a conhecer a cidade de Loulé”.
 
“Da parte do Município é um orgulho termos este festival. Está ligado ao coração da cidade, marca o início do verão e, este ano, temos um cartaz que nos satisfaz muito e que vai ainda mais longe na diversidade de temas, de sons, estilos e de pessoas que procurará apresentar mas também da diversão e dos bons tempos para quem lá estiver”, considerou Hugo Nunes.
 
Mayra Andrade, cantora cabo-verdiana que irá estar nesta 14ª edição, marcou presença na apresentação. A artista manifestou o seu entusiasmo em participar neste cartaz e por atuar em Loulé. “É um Festival com uma programação de qualidade, numa cidade muito bonita e histórica, e vou fazer o máximo, não só para dar o melhor no palco, mas também para passar um ou dois dias em Loulé para ver outras bandas”, referiu. Naquele que será o último concerto em Portugal antes do lançamento do seu novo disco, Mayra disse que será uma “celebração do que tem construído até agora”.
 
Já Fábia Rebordão, que será uma das representantes do fado no cartaz do MED e que também esteve na BTL, adiantou que a par deste estilo que constitui a sua “referência maior”, o espetáculo que trará a Loulé terá igualmente outras sonoridades que se fundem com o fado, como música de Cabo-Verde, de Angola, do Brasil, a soul, o funk, o jazz ou o flamenco, e que se tornaram na música que apresenta. “O fado apaixonou o mundo e o mundo tem curiosidade em ver também essas fusões funcionarem. Para mim é um privilégio muito grande fazê-lo neste Festival”, considerou a artista.
 
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