Saúde

FNAM considera que greve na saúde no Algarve exige "medidas urgentes"

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A Federação Nacional do Médicos - FNAM, considera que a greve dos profissionais de saúde no Algarve, "teve um impacto significativo nos hospitais e centros de saúde da região, com cirurgias e consultas suspensas e apenas serviços mínimos garantidos".

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Em comunicado, a FNAM diz que a ação reivindica um plano urgente de reforço de recursos humanos numa das zonas do país mais afetadas pela escassez de cuidados de saúde.

Os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde do Algarve uniram-se esta quarta-feira, numa greve regional convocada pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS/FNAM), pelo Sindicato dos Enfermeiros de Portugal (SEP) e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública (STFP). 

Nos cuidados de saúde primários, a FNAM adianta que a adesão foi total em unidades como a USF Estrela do Mar, em Loulé, a USF Ossónoba e a USF Ria Formosa, ambas em Faro, com impacto também nas cirurgias e consultas hospitalares programadas. "A situação crítica de falta de recursos humanos é tal que, em várias unidades, nem os serviços mínimos conseguem ser garantidos em dias normais de funcionamento", sublinha. 

A FNAM  refere que é urgente a revisão imediata dos vencimentos; a implementação de um plano de contratação e fixação de profissionais, com apoios financeiros e habitacionais; e o reforço da autonomia da Delegação Regional de Saúde do Algarve. 
 
Sem respostas efetivas por parte do Ministério da Saúde e da Administração da ULS Algarve, as mesmas entidades prometem que serão anunciadas novas formas de protesto.