Os nove corpos de pessoas consideradas indigentes que estavam há quase um ano na morgue do Hospital de Portimão começaram hoje a ser enterrados.
Segundo o “Correio da Manhã”, o atraso deveu-se a um diferendo entre o Centro Hospitalar do Algarve e a Câmara Municipal de Portimão, que rejeitava responsabilidades nos funerais dos corpos que não foram reclamados por familiares.
O diferendo, adianta o “CM”, chegou mesmo ao Tribunal Administrativo de Loulé, que “condenou a autarquia a fazer os funerais”, conforme referiu o Administrador Hospitalar, Pedro Nunes.
Os funerais vão ser realizados, de forma gratuita, pela funerária Barlavento, que oferece as urnas, transporte, e o trabalho burocrático, a autarquia insentou de taxas funerárias este tipo de casos.