Economia

Governo dá luz verde ao PAEL de Portimão

Em nome próprio o autarca de Portimão, Manuel da Luz, confirma numa nota de imprensa que foram hoje remetidos para apreciação do Tribunal de Contas os 6 empréstimos que suportam o Plano de Ajustamento Financeiro do Município de Portimão.

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Depois de, no passado mês de Julho, cinco instituições financeiras terem assinado os contratos de empréstimo alusivos ao plano de reequilíbrio financeiro no valor de 39M€, o Governo assinou, na semana passada, o contrato de empréstimo, via PAEL, no valor de 93M€. 
 
Sobre este facto, Manuel da Luz, elogia a postura de responsabilidade do Governo em relação ao Plano de Ajustamento Financeiro de Portimão, ao reconhecer o mérito do Plano, não se deixando "influenciar pelas quezílias políticas que tanto têm denegrido a imagem de Portimão".
 
O Autarca recorda que durante vários meses as forças da oposição afirmaram que o Governo nunca iria aprovar o PAEL de Portimão, dois instrumentos que permitirão efetuar a liquidação de cerca de 132 milhões de euros de pagamentos em atraso do Município, com medidas com vista à redução e contenção da despesa e otimização da receita, que permitirá a viabilidade financeira do Município durante o seu período de execução.
 
Em tom de critica, Manuel da Luz, aponta a irresponsabilidade que a oposição tem demonstrado em relação à questão da dívida da autarquia de Portimão, confundindo sistematicamente os munícipes e a opinião pública, sobre o valor da mesma, levantando dúvidas sobre a veracidade e a idoneidade dos documentos que regularmente são apresentados a instituições como Câmara Municipal de Portimão, Assembleia Municipal de Portimão, Direção Geral do Orçamento, Direção Geral das Autarquias Locais (relatórios com periodicidade Mensal, Trimestral e Anual), Tribunal de Contas ou Instituto Nacional de Estatística.
 
Para além disso, adianta o autarca, as “contas” da autarquia são auditadas por uma entidade externa, o Revisor Oficial de Contas.
 
Manuel da Luz pretende mesmo, que o próximo executivo terá a obrigação de promover uma auditoria financeira externa, para então "sabermos quem tem vindo a falar verdade". 
 
Algarve Primeiro