Sociedade

Greve deverá fechar "centenas de escolas" – sindicatos

Os sindicatos acreditam que esta greve terá uma adesão superior à de 2015, em que encerraram mais de 200 escolas no país.

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A paralisação está agendada para a próxima sexta-feira e deverá permitir um “fim de semana prolongado” a muitos alunos e, naturalmente que muitos constrangimentos para os pais.
 
Os sindicatos falam de uma "grande greve" dos funcionários não docentes, que deverá deixar "centenas" de escolas públicas com os portões encerrados.
 
Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FP), está convicto de que será uma grande paralisação, situando nas "largas centenas" os estabelecimentos que deverão fechar.
 
O pré-aviso de greve abrange não só os cerca de 30 mil assistentes operacionais (auxiliares) das escolas mas também os assistentes técnicos, nomeadamente pessoal das secretarias e técnicos especializados, como os psicólogos escolares. Mas será sobretudo a adesão dos auxiliares a ditar se as escolas abrem ou não, já que a eles cabe a tarefa de abrir os portões.
 
Os sindicatos - incluindo os da administração pública, que convocaram a greve - coincidem nas reivindicações, as quais, de resto, não diferem muito das que eram feitas ao anterior governo: reforço dos quadros, integrando 1822 trabalhadores a termo e resolvendo a situação dos tarefeiros pagos à hora, descongelamento das carreiras e dos salários.
 
A greve é um direito previsto na Constituição e deve ser respeitado, é a posição do Ministério da Educação face às movimentações que indicam uma paralisação das escolas para amanhã.
 
Algarve Primeiro