O Grupo Parlamentar do PCP, frisa em comunicado, que em julho de 2014, uma delegação do PCP visitou o Porto de Pesca da Baleeira, (Sagres), tendo reunido com a Associação de Armadores de Pesca de Sagres e com pescadores.
Na sequência desta visita, o Grupo Parlamentar do PCP dirigiu ao Governo uma pergunta, na qual "se enumeravam os problemas detetados neste porto de pesca".
Volvidos seis meses, no passado dia 5 de janeiro, a delegação do PCP informou que visitou o Porto de Pesca da Baleeira, "constatando que tudo continua na mesma, não tendo sido resolvido qualquer dos problemas detetados".
O cais do Porto de Pesca da Baleeira encontra-se "muito degradado, colocando em causa a segurança dos seus utilizadores". Apesar de o Governo ter prometido à Associação de Armadores de Pesca de Sagres que as obras de reabilitação avançariam até ao final de 2014, "no local não é visível qualquer sinal de início das obras", confirma o Grupo Parlamentar.
Mantém-se também o problema com o abastecimento de combustível às embarcações. O posto de abastecimento existente no local não é suficiente para as necessidades, situação que obriga as embarcações que não conseguem abastecer-se a deslocarem-se aos portos de Portimão ou de Lagos, implicando elevados custos, destacam os comunistas.
O mesmo grupo parlamentar, lembra que, junto ao edifício da lota, no próprio cais, os pescadores dispõem de um recinto descoberto para arrumo de redes e aprestos, pretendendo a Docapesca transferir esta zona de arrumos para junto da arriba, solução que mereceu a discordância dos pescadores e na lota, o único painel informativo das pesagens só é visível pelos potenciais compradores, reclamando os pescadores a colocação de um novo painel eletrónico que lhes permita acompanhar de forma direta e simplificada o desenrolar de todo o processo de pesagem e venda.
Apesar de em resposta à pergunta do Grupo Parlamentar do PCP, "o Governo ter informado que iria avaliar a razoabilidade da pretensão dos pescadores, a verdade é que até à data nada foi feito".
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP questionou, neste caso, o Ministério da Agricultura e do Mar, sobre os problemas apontados, que carecem de resolução.