Política

Grupo Parlamentar do PCP questiona Governo sobre situação "insólita" no Aeroporto de Faro

No passado dia 18 de junho, uma delegação do PCP, integrando o deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, visitou a Delegação Alfandegária do Aeroporto de Faro.

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Em comunicado o PCP refere que deparou-se com uma "insólita situação: os profissionais da GNR não têm acesso à zona restrita do Aeroporto de Faro (vulgarmente conhecida por "zona ar"), já que não lhes foi atribuído cartão de acesso".
 
Em consequência, na zona de verificação de bagagens, os funcionários da Delegação Alfandegária há dois meses que não estão acompanhados por um elemento da GNR, circunstância que coloca em causa a sua segurança no caso de ocorrência de algum incidente com passageiros durante a revista de bagagens, frisa o mesmo comunicado.
 
O PCP diz ser "incompreensível" que a elementos das forças de segurança – neste caso da GNR – seja negado o acesso à "zona ar" do Aeroporto de Faro, impossibilitando-os de cumprir a sua missão de garantir a segurança de pessoas e bens.
 
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá e Jorge Machado, questionou a Ministra da Administração Interna, dirigindo-lhe as seguintes perguntas:
 
Considera o Governo aceitável que a GNR esteja impedida de aceder à zona restrita do Aeroporto de Faro, vulgarmente denominada "zona ar", para cumprir a sua missão, em particular, garantir a segurança na zona de controlo de bagagens?
 
Como justifica o Governo que aos profissionais da GNR tenha sido negada a emissão de cartão de acesso à "zona ar" do Aeroporto de Faro?
 
Que medidas, urgentes, serão tomadas pelo Governo para garantir a reposição da normalidade no Aeroporto de Faro?