Após três meses sobre o lançamento de Rui Barreto: a capitania do alcaide-mor de Faro em Azamor (1513-1514), o historiador algarvio Fernando Pessanha lança mais um trabalho, desta vez dedicado à pirataria.
Segundo o autor, técnico superior do Arquivo Histórico Municipal António Rosa Mendes/VRSA, "A pirataria na foz do Guadiana na primeira metade do séc. XVI" é uma investigação que surgiu no seguimento de um convite feito pelo Ayumtamiento de Ayamonte para a realização de uma conferência realizada nas XXIII Jornadas de Historia de la muy noble y leal ciudad de Ayamonte, em 21 de novembro de 2018. Originalmente publicada em Espanha, no volume XXIII do livro de atas das referidas jornadas de História, a investigação é agora lançada em formato de separata pela Editora Guadiana, de Vila Real de Santo António.
De acordo com o historiador, também investigador da Associação Ibérica de História Militar, este é o segundo de um conjunto de três trabalhos e que vem na continuidade de "Ataques da pirataria à foz do Guadiana e a acção de António Leite, alcaide-mor de Arenilha", originalmente publicado nos XL Anais do Município de Faro e depois lançado como separata pela Editora Guadiana. Desta vez, o autor diz que o objetivo passou não somente por demonstrar a grande importância geo-estratégica do Guadiana no contexto expansionista português, mas fundamentalmente por identificar os principais grupos de piratas, colocando em evidência a sua proveniência e os seus principais capitães.
De resto, o terceiro trabalho, desenvolvido a partir do convite feito pela Academia de Marinha para a realização da conferência que teve lugar na base de Lisboa, em 18 de junho de 2019, apenas será lançado depois de publicado nas Memórias da Academia de Marinha.
AP