Sociedade

Igrejas da Paróquia de Albufeira estão a ser alvo de obras de conservação

Em comunicado, o município informa que, estão a decorrer obras de salvaguarda e conservação nas igrejas da Paróquia de Albufeira, nomeadamente na Igreja Matriz de Albufeira, na Igreja de Sant`Ana e na Igreja de São Sebastião.

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Trata-se de imóveis de «grande interesse religioso, cultural e arquitetónico e contribuem para o desenvolvimento do turismo e cultural da região», sublinha a mesma fonte.
 
Na semana passada, o presidente da Câmara Municipal visitou as referidas obras as quais foram co-financiadas pelo município, em parceria com a paróquia, no valor de 162.975,00 euros. Este co-financiamento foi alvo de um protocolo específico para o efeito, atendendo a que cabe às paróquias a responsabilidade pela recuperação e manutenção do património religioso, designadamente no que respeita às igrejas, capelas e museus sob sua jurisdição, explica o mesmo documento.
 
Por sua vez, e atendendo ao art.º 3.º da Lei de Bases do Património Cultural, o município diz ter «a responsabilidade de assegurar a transmissão de uma herança nacional».
 
Tendo sido recebidos pelo pároco, o Padre Flávio Martins e pelo responsável pela empresa que está a levar a cabo as obras, José Carlos Rolo referiu que as “as obras estão a decorrer a bom ritmo esperamos que estejam concluídas em breve. Albufeira tem pequenos tesouros culturais, como é o caso das suas igrejas e capelas que falam por si da evolução de um concelho e dos sonhos que guiaram o ser humano em busca de um mundo mais justo e mais belo”.
 
 
Após a visita a estas obras, José Carlos Rolo, acompanhado pela vice-presidente e vereadora da Cultura, Ana Pífaro, visitaram as obras no antigo Tribunal de Albufeira, que no início do próximo ano deverá abrir as portas como Centro de Artes e Ofícios, um investimento de cerca 557 mil euros com o apoio de fundos comunitários.
 
Em breve será assinado um novo protocolo de colaboração entre o Município de Albufeira e a Fábrica da Igreja Paroquial de Albufeira, visando a conservação, restauro e tratamento documental do espólio impresso.
 
Com a assinatura do novo protocolo, cabe à Fabrica da Igreja Paroquial de Albufeira, a conservação, restauro, inventário, tratamento documental e proteção do património material móvel, imóvel e documental, especificou.
 
O município, por seu turno, através do serviço de Conservação e Restauro, compromete-se a dar apoio na elaboração de cadernos de encargos, pareceres técnicos e acompanhamento de obras de intervenção de conservação e restauro no património móvel, imóvel, integrado e documental da paróquia, colaborar no inventário dos bens móveis e integrados, proceder ao levantamento e inventário do estado de conservação dos bens culturais e instruir e habilitar a paróquia para a adoção de medidas de conservação preventiva.
 
Segundo a autarquia, é através do serviço do Arquivo Histórico, que o município assegura também o tratamento do património documental (livros, maços, documentos gráficos e documentos fotográficos), mediante o levantamento, higienização, inventariação, digitalização (cuja cópia será entregue à paróquia), descrição e disponibilização numa plataforma digital de todo o espólio documental com mais de cem anos. Este serviço garante a devolução dos documentos originais em condições de conservação preventiva e a reserva dos dados, por mútuo acordo, independentemente da idade das fontes documentais, concluiu.