Sociedade

Importação ilegal de vacinas envolve farmácia de Aljezur

A importação ilegal de vacinas da gripe pode envolver mais do que uma farmácia, admite o presidente do Infarmed, Eurico Castro Caldas, em declarações à Renascença.

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O esquema fraudulento foi identificado pelo Infarmed, numa farmácia de Aljezur, mas Eurico Castro Caldas admite que podem ter sido distribuídas e administradas em mais do que um ponto de venda.
 
"Está a decorrer um inquérito. Quero crer que é num reduzido número de casos, eventualmente uma [farmácia] ou, se calhar, há pessoas que têm mais do que uma farmácia. O que posso  dizer é que estamos a explorar, até ao limite, o caso que identificámos."
 
"Quando lançamos uma investigação, investigamos todo o circuito do medicamento, desde o momento em que ele entra no mercado nacional até ao consumidor. Posso dizer que, no caso destas vacinas, nós vamos segui-las até ao consumidor e estamos à procura no resto do país se há potenciais sinais de haver casos semelhantes", sublinha o presidente do Infarmed.
 
Eurico Castro Alves sublinha que está em causa a saúde pública, porque não se conhece a origem do produto, que pode mesmo ser falsificado.
 
"Nós ainda esta semana tencionamos ter identificadas todas as situações e o problema resolvido. Com este exemplo que foi detectado nós queremos matar o mal à nascença", afirma o presidente da Autoridade Nacional do Medicamento.
 
Além dos riscos para a saúde pública o Estado também foi lesado, uma vez que foi pedida a comparticipação na venda das falsas vacinas.
 
Eurico Castro Alves adianta que, para esclarecer as dúvidas dos utentes, vai estar disponível a partir desta terça-feira a Linha de Atendimento do Medicamento, através do número 800 222 444.