Sociedade

In Loco distinguida pelas Nações Unidas pelo segundo ano consecutivo

A Associação In Loco recebeu o galardão “Dryland Champions 2016”.

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A Associação In Loco recebeu o galardão “Dryland Champions 2016” (Campeões das Zonas Áridas), atribuído pela Comissão Nacional de Combate à Desertificação, uma iniciativa das Nações Unidas que distingue anualmente indivíduos, organizações ou empresas que tenham dado contributos práticos e relevantes para a gestão sustentável das terras. 
 
Sob o lema “Eu sou Parte da Solução” a iniciativa foca-se sobretudo nas pessoas, no seu empenho e esforços para promover e melhorar nas zonas áridas os meios de subsistência das populações e as condições dos ecossistemas afetados por desertificação e seca.
 
Segundo a In Loco, esta distinção foi atribuída pelo trabalho desenvolvido no âmbito de vários projetos, entre os quais a promoção de hortas urbanas no Algarve, em parceria com várias autarquias da região, que tem permitido a ocupação de terrenos devolutos para fins produtivos, com recurso à prática da agricultura biológica; a organização de circuitos curtos de produção e consumo de agroalimentares, onde se destacam os mercados locais e o PROVE, tendo este último permitido a criação de diversos núcleos de produtores familiares na região e o fornecimento de alimentos frescos através de cabazes, o combate ao desperdício alimentar, num processo de sensibilização de autarquias, escolas, instituições sociais ou restaurantes, para esta problemática, com destaque neste papel para os concelhos de São Brás de Alportel e Loulé. 
 
Apesar do galardão ter sido atribuído com base nos referidos projetos, a In Loco considera que o prémio é fruto do trabalho de 28 anos da Associação no interior do Algarve, um reconhecimento que não distingue somente a entidade mas também as populações locais e as entidades que ao longo deste tempo têm trabalhado em conjunto. 
 
Refira-se que o programa “Dryland Champions” surgiu após a Conferência Rio +20, realizada em 2012, no Rio de Janeiro, no âmbito da qual as Nações Unidas reconheceram a necessidade de ações tendo em vista parar e reverter a degradação dos solos, enquanto recurso essencial à vida. 
 
Algarve Primeiro