Política

Incêndio:Comissão Política Distrital do CDS-PP não "compreende" palavras de António Costa

 
A Comissão Política Distrital do CDS-PP, diz não compreender "como pode um Primeiro-Ministro aproveitar-se da tragédia que se abateu sobre os residentes no Algarve para se apresentar como o artífice de um sucesso", ao referir que o incêndio de Monchique foi «a exceção que confirmou a regra».

 
O CDS diz que "os algarvios estão habituados a este tipo de tratamento por parte deste governo, das portagens ao petróleo, mas desta vez cremos que se desceu muito baixo", salienta comunicado do partido.
 
Sobre as declarações de António Costa, o CDS defende que os algarvios não são "cidadãos de segunda" e o que se perdeu no Algarve, de património a animais, casas, esforços de uma vida, não é “um sucesso”. 
 
Os centristas dizem que relativamente à coordenação "as instâncias superiores falharam em toda a linha, depois de transferida para Lisboa, como se quem estava no terreno fosse incompetente".
 
Finalmente deixam uma palavra de incentivo, "a todos os residentes no Algarve que viram as suas casas arder, as suas vidas em perigo, o seu património destruído. Para os mais de 30 feridos, para todos aqueles que viram os esforços de uma vida serem consumidos pelas chamas. Para os que perderam os seus animais e as suas culturas, para todos aqueles que viram as suas vidas viradas do avesso, que perderam tudo, que viram a sua vida por um fio, apesar dos esforços incondicionais dos Bombeiros, da GNR, do sentido do dever dos funcionários autárquicos até à generosidade dos voluntários".